Na última quarta-feira (6), o Google retirou do ar sua cotação cambial em tempo real após apresentar um erro que mostrava o dólar acima de R$ 6, chegando a registrar o valor de R$ 6,19. A empresa explicou que a alta apresentada, de cerca de 8%, era imprecisa, já que o valor mais alto registrado pela moeda, de fato, foi R$ 5,86, representando um crescimento real de apenas 2%.
Nota oficial do Google sobre a falha
Segundo comunicado oficial enviado a jornalistas, o Google explicou que os dados utilizados na Busca para cotações cambiais são fornecidos por terceiros. Em casos de falhas ou imprecisões, como o ocorrido, o sistema é desativado temporariamente para ajustes. “Os recursos da Busca, como o câmbio de moeda, são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível.”
Recomendações ao público
O Google reforça que as cotações fornecidas são meramente informativas e não devem ser utilizadas para decisões financeiras ou negociações. A empresa recomenda que os usuários consultem seus agentes financeiros ou representantes antes de realizar transações baseadas nas informações apresentadas.
Em sua página oficial sobre o funcionamento de recursos como cotações cambiais, o Google informa que “todos os dados e informações são fornecidos ‘no estado em que se encontram’ somente para fins informativos, e não para fins de negociação ou recomendação sobre investimentos, tributos, questões jurídicas, financeiras nem outros assuntos.”
Declaração sobre responsabilidade
A empresa também destacou que não desempenha o papel de consultor financeiro ou corretor de valores, afirmando: “O Google não é um consultor financeiro ou de investimentos nem um corretor de valores. Os dados e as informações não constituem orientações sobre investimentos nem uma oferta, recomendação ou solicitação do Google para comprar, vender ou reter títulos ou produtos financeiros.”
Contexto e impacto
Erros como o registrado podem gerar confusões significativas para investidores e usuários que dependem das informações da plataforma para monitorar variações cambiais. No entanto, o Google busca minimizar os impactos ao desativar o serviço até que os dados sejam corrigidos.