Relatório NordPass alerta para as senhas mais populares e inseguras de 2024

A NordPass, serviço de gerenciamento de senhas, revelou seu relatório anual destacando as combinações mais comuns e vulneráveis utilizadas globalmente em 2024. A pesquisa foi baseada em senhas roubadas por malwares ou expostas em vazamentos, utilizando bases de dados publicamente disponíveis ou na dark web. O objetivo é alertar os usuários sobre a fragilidade de determinadas escolhas e incentivar a adoção de práticas mais seguras.

As senhas mais utilizadas globalmente seguem um padrão previsível e são, de acordo com o relatório, as mais fáceis de serem descobertas. No topo da lista estão combinações como “123456”, “password” e “qwerty123”, que podem ser quebradas por invasores em menos de um segundo com ferramentas automatizadas. Esse cenário reflete o uso de combinações óbvias e de fácil dedução. No Brasil, o panorama não é muito diferente. A lista brasileira inclui “123456”, “Brasil” e “admin”.

O relatório destacou ainda as senhas mais comuns no ambiente corporativo, um setor onde a segurança deveria ser prioritária. Muitos sistemas geram senhas automáticas baseadas em nomes de usuários, como “gabriel” e “123mudar”, sem a exigência de uma troca imediata pelo colaborador. Esse padrão compromete a segurança de sistemas críticos e aumenta o risco de invasões.

Para se proteger, é essencial evitar combinações simples e previsíveis, utilizar ferramentas de gerenciamento de senhas, adotar autenticação de dois fatores e priorizar senhas únicas para cada serviço. A conscientização é fundamental, especialmente em um cenário onde invasores utilizam métodos cada vez mais sofisticados para acessar dados pessoais e corporativos.

Microsoft Impressiona com lucros e crescimento em meio a investimentos pesados em IAs

A Microsoft divulgou resultados trimestrais que surpreenderam os investidores e demonstraram a resiliência da empresa, mesmo com altos gastos em inteligência artificial. Durante o trimestre de julho a setembro, a empresa investiu $20 bilhões em despesas de capital, quase o dobro do gasto no mesmo período do ano anterior.

Apesar das preocupações de alguns investidores com os gastos agressivos em IA, enquanto outros os apoiavam, a Microsoft conseguiu satisfazer ambos os grupos. As vendas totais subiram 16% em relação ao ano anterior, atingindo $65,6 bilhões. O lucro também aumentou em 11%, destacando o sucesso da empresa no curto prazo, mesmo com os investimentos de longo prazo em IA.

O principal motor desse crescimento foi a Azure e os serviços em nuvem, que tiveram um aumento de 33% na receita, com 12% desse crescimento atribuído a produtos e serviços relacionados à IA.

No setor de jogos, a Microsoft desafiou a percepção de que o hardware é essencial, com um aumento de 61% na receita de conteúdos e serviços do Xbox, apesar da queda de 29% nas vendas de hardware. A empresa tem se afastado da estratégia tradicional de manter software e serviços exclusivos para seu próprio hardware, lançando jogos como Sea of Thieves também para o concorrente PlayStation 5 da Sony. Esta abordagem inovadora se destaca em um mercado onde o PlayStation continua líder em vendas e base instalada.

No entanto, é importante notar que o salto de 61% na receita de conteúdos e serviços não se deve apenas ao crescimento do serviço de assinatura Game Pass. A Microsoft atribuiu 53 pontos percentuais desse aumento à recente aquisição da Activision, concluída por $69 bilhões.

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