Google expande o controle de Google Home com nova extensão no app Gemini

A Google está integrando uma extensão do Google Home ao aplicativo Gemini, permitindo que os usuários controlem seus dispositivos inteligentes enquanto interagem com o assistente de IA. A atualização, disponível para usuários Android no programa de pré-visualização pública do Google Home, permite comandos de linguagem natural, como “Prepare a sala de jantar para uma noite romântica” para ajustar a iluminação, ou “Ajude a limpar a cozinha” para ligar o aspirador.

Anteriormente, ao tentar controlar a casa inteligente pelo app Gemini, ele abria o Google Assistant. Agora, com a extensão do Google Home, os usuários podem controlar luzes, climatização, persianas, TVs, alto-falantes e mais diretamente pelo Gemini.

Contudo, nem todos os dispositivos inteligentes são suportados. Para dispositivos de segurança, como câmeras, fechaduras, portões e portas, a extensão direciona os usuários para o app Google Home. Além disso, a nova funcionalidade não executa rotinas.

Enquanto isso, a Amazon está trabalhando em comandos de linguagem natural para a Alexa e já lançou uma prévia com alguns elementos dessa atualização, mas uma reformulação completa deve ocorrer apenas no próximo ano. A Apple, por outro lado, planeja melhorias no Siri com a Apple Intelligence, mas ainda não integrou o assistente a funções de casa inteligente.

Para acessar a nova extensão do Google Home, é necessário participar do programa de pré-visualização pública do Google Home e utilizar o recurso em inglês. Os usuários devem fazer login no app Gemini com a mesma conta do Google Home e podem pedir ações específicas, como “ligue as luzes da sala de estar.” Se a extensão não for usada automaticamente, pode ser necessário incluir “@Google Home” no comando.

Apple lança Apple Intelligence em meio a crescentes preocupações com o consumo energético da IA

A Apple trouxe a tecnologia de IA diretamente para milhões de usuários com o lançamento do Apple Intelligence, que oferece recursos básicos de geração de texto e edição de imagens para dispositivos iPhone, iPad e Mac. Essa introdução ocorre em um momento em que grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, também estão integrando IA em seus produtos, mas enfrentam críticas por seu consumo de energia e impacto ambiental.

A Corrida da IA e Suas Consequências Energéticas

Desde o lançamento do ChatGPT em 2022 pela OpenAI, que impulsionou o interesse e os investimentos em IA, o consumo de energia dos centros de dados disparou. Estudos estimam que o uso de eletricidade por data centers pode aumentar 160% até o fim da década, impactando as emissões de CO2 e a demanda por água. Por exemplo, uma pesquisa indicou que gerar dois e-mails de 200 palavras com o ChatGPT consome a mesma energia que um carro Tesla Model 3 para percorrer uma milha, além de necessitar de resfriamento intensivo.

O Caso da Apple

Diferente de outras empresas, a Apple afirma que processa algumas funcionalidades do Apple Intelligence diretamente nos dispositivos dos usuários, reduzindo a dependência de centros de dados e, potencialmente, o impacto ambiental. Contudo, faltam detalhes sobre quais operações são realizadas no dispositivo e quais são enviadas para servidores da Apple, o que levanta preocupações sobre a transparência.

A Necessidade de Transparência

Pesquisadores, como Sasha Luccioni, destacam a importância de exigir mais informações e responsabilidade das empresas de tecnologia sobre os impactos ambientais de suas soluções de IA. Enquanto a Apple e outras gigantes da tecnologia continuam a integrar IA em seus produtos, muitos usuários enfrentam um dilema: utilizar a tecnologia sem saber seu real impacto ou tentar evitá-la em um mundo onde a IA está cada vez mais onipresente.

Luccioni conclui: “Não acho que devemos nos sentir culpados, mas sim pedir mais informações e responsabilidade por parte das empresas.”

Novo Mac Mini M4: Apple planeja uma revolução com tamanho reduzido e maior potência

Quando o Mac Mini foi apresentado no início de 2005, ele foi divulgado como um desktop compacto e “essencial” — o Mac mais acessível da linha da Apple. Steve Jobs o descreveu como um sistema “BYODKM” (Bring Your Own Display, Keyboard, and Mouse), ou seja, você traz seu próprio monitor, teclado e mouse, e o Mini fornece uma experiência de computação confiável com todos os benefícios do macOS.

Desde então, o Mac Mini permaneceu na linha de produtos da Apple, mesmo passando por períodos em que foi deixado de lado e esquecido por longos períodos. Porém, o lançamento dos chips Apple Silicon deu uma nova vida ao Mini. Mesmo que o design geral não tenha mudado muito na transição dos processadores Intel para os chips desenvolvidos pela própria Apple, o potencial do Mini aumentou significativamente.

Agora, esse design está prestes a mudar. E se os rumores se confirmarem, a mudança será radical. Mark Gurman, da Bloomberg, informou que o Mac Mini com chip M4 será reduzido de tal forma que seu tamanho será comparável ao de uma Apple TV. O novo Mac Mini estará longe de ser apenas um “Mac básico”.

Em vez disso, provavelmente será o exemplo visual mais impressionante do que a Apple é capaz de fazer nesta nova era, onde a eficiência incrível de seus chips possibilita designs de hardware que seriam tecnicamente inviáveis há poucos anos. Não fico tão animado com um novo Mac desde o lançamento dos MacBook Pros com M1 Pro e M1 Max em 2021.

De acordo com Gurman, o Mac Mini de 2024 — pelo menos na versão com M4 Pro — incluirá um total de cinco portas USB-C, sendo duas na parte frontal. Essa conectividade na frente é uma grande vantagem após anos tendo que virar o Mini para conectar algo ou simplesmente tentar adivinhar onde encaixar os cabos. Ele ainda contará com uma porta HDMI, útil para quem usa o Mac Mini em sistemas de home theater. As portas USB-A, por outro lado, devem ser removidas, o que já era esperado.

Dentro da linha Mac, o Mini ainda ocupa uma posição importante. O iMac é o destaque visual; o MacBook Pro oferece grande potência em mobilidade; e o Mac Pro e o Mac Studio são voltados para profissionais e criativos. Mas o Mini continua sendo o “superdotado” discreto da linha, com um preço atraente para quem quer um Mac que “simplesmente funciona”.

Independentemente do tamanho, a característica “BYODKM” do Mini continua sendo uma de suas maiores vantagens. A Apple pode não ter planos de lançar um iMac de 27 polegadas, mas estamos prestes a ter um desktop incrivelmente compacto que pode ser combinado com qualquer monitor. E as expectativas para o software também são promissoras: o novo Mini chegará logo após o lançamento do macOS Sequoia, que trouxe recursos úteis, como espelhamento do iPhone e organização de janelas (finalmente) por meio de mosaicos.

Para mim, será necessário um grande obstáculo inesperado para não encomendar o Mac Mini M4 imediatamente como meu novo computador doméstico. Se tenho uma preocupação, é que a Apple possa limitar artificialmente o Mini para não ofuscar o Mac Studio. Mas não acredito que isso aconteça de forma exagerada. Atualmente, o Studio ainda é superior em desempenho de CPU e GPU, além de oferecer outros benefícios, como um slot para cartão SD e uma conexão Ethernet mais rápida. Espero que essas vantagens continuem quando o modelo com M4 for lançado.

A linha de Macs da Apple nunca esteve em um caminho tão promissor. Para quem acompanha os produtos da empresa há décadas, isso pode parecer difícil de acreditar — mesmo agora, na era do Apple Silicon. Já passamos por períodos difíceis. Mas, com um novo Mac Mini que combina o visual de uma caixa de streaming com a potência de um mini PC, a Apple parece pronta para mais um grande sucesso com a série M e para acrescentar mais um troféu à sua coleção.

No iOS 18.2, Apple ampliará a inteligência do sistema integrando o ChatGPT

A Apple está a poucos dias de lançar o aguardado iOS 18.2, que trará novos recursos para a Siri, tornando-a uma assistente muito mais útil e poderosa, integrada ao ChatGPT e uma ferramenta inédita chamada Visual Intelligence. Essas melhorias permitirão que a Siri vá além das buscas simples, respondendo a perguntas complexas, oferecendo sugestões e analisando imagens diretamente no dispositivo.

No iOS 18.2, a Siri será capaz de encaminhar perguntas para o ChatGPT sempre que a resposta exigir uma análise mais aprofundada. Inicialmente, a Siri pedirá confirmação ao usuário para enviar questões ao ChatGPT, mas essa configuração pode ser desativada para agilizar as respostas. Perguntas básicas continuam sendo respondidas pela própria Siri, enquanto consultas mais complexas são encaminhadas ao ChatGPT, como, por exemplo, sugestões de coquetéis a partir de ingredientes específicos. Para perguntas rápidas, a Siri ainda utiliza o Google para resultados mais diretos.

Além disso, a nova Visual Intelligence permitirá que os usuários tirem fotos e obtenham análises instantâneas por meio do ChatGPT ou busquem imagens semelhantes na web, semelhante ao Google Lens. Essa ferramenta expandirá a capacidade da Siri, que anteriormente só identificava itens como plantas e pontos turísticos.

A Apple garantiu privacidade nas interações com o ChatGPT, afirmando que as solicitações são processadas apenas para fornecer as respostas, sem armazenamento de histórico ou uso para treinar o modelo de IA, a menos que o usuário opte por se conectar à conta OpenAI.

No entanto, as limitações dos chatbots ainda existem: o ChatGPT pode “alucinar” detalhes, criando informações incorretas, como títulos de livros inexistentes. Enquanto isso, o concorrente Gemini, da Google, oferece links de fontes para consulta, um recurso que o ChatGPT ainda não exibe de forma tão acessível.

Esses novos recursos são um grande avanço nas capacidades da Siri, e a Apple já planeja atualizações para 2025 que permitirão à Siri interagir diretamente com aplicativos, uma evolução que tornará o assistente virtual ainda mais funcional.

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