Google prepara Shielded Email, sua versão para o Hide My Email

O Google está se preparando para lançar um recurso de e-mail chamado Shielded Email, semelhante ao Hide My Email da Apple, oferecido pelo iCloud. A novidade foi descoberta no menu de configurações do Google Autofill, mas, por enquanto, ao selecionar a opção, os usuários são redirecionados para uma página vazia da conta Google, de acordo com o Android Authority.

Ao analisar o código da atualização do Google Play Services 24.45.33, foram revelados detalhes sobre o que o Shielded Email poderá fazer. Assim como o serviço da Apple, o recurso permitirá aos usuários criar endereços de e-mail aleatórios e temporários para se inscrever em sites ou listas de e-mails, protegendo seu endereço principal contra spam e problemas de privacidade.

Além de aumentar a segurança, o Shielded Email poderá ajudar os usuários a identificar quais serviços compartilharam seus dados com terceiros ou spammers, rastreando o endereço de e-mail associado.

O Hide My Email da Apple exige uma assinatura paga do iCloud+, mas ainda não está claro se o Shielded Email do Google será gratuito ou parte de algum serviço premium quando for oficialmente lançado.

Após gafe em cotação do dólar, Google explica a origem de seus dados cambiais

Na última quarta-feira (6), o Google retirou do ar sua cotação cambial em tempo real após apresentar um erro que mostrava o dólar acima de R$ 6, chegando a registrar o valor de R$ 6,19. A empresa explicou que a alta apresentada, de cerca de 8%, era imprecisa, já que o valor mais alto registrado pela moeda, de fato, foi R$ 5,86, representando um crescimento real de apenas 2%.

Nota oficial do Google sobre a falha

Segundo comunicado oficial enviado a jornalistas, o Google explicou que os dados utilizados na Busca para cotações cambiais são fornecidos por terceiros. Em casos de falhas ou imprecisões, como o ocorrido, o sistema é desativado temporariamente para ajustes. “Os recursos da Busca, como o câmbio de moeda, são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível.”

Recomendações ao público

O Google reforça que as cotações fornecidas são meramente informativas e não devem ser utilizadas para decisões financeiras ou negociações. A empresa recomenda que os usuários consultem seus agentes financeiros ou representantes antes de realizar transações baseadas nas informações apresentadas.

Em sua página oficial sobre o funcionamento de recursos como cotações cambiais, o Google informa que “todos os dados e informações são fornecidos ‘no estado em que se encontram’ somente para fins informativos, e não para fins de negociação ou recomendação sobre investimentos, tributos, questões jurídicas, financeiras nem outros assuntos.”

Declaração sobre responsabilidade

A empresa também destacou que não desempenha o papel de consultor financeiro ou corretor de valores, afirmando: “O Google não é um consultor financeiro ou de investimentos nem um corretor de valores. Os dados e as informações não constituem orientações sobre investimentos nem uma oferta, recomendação ou solicitação do Google para comprar, vender ou reter títulos ou produtos financeiros.”

Contexto e impacto

Erros como o registrado podem gerar confusões significativas para investidores e usuários que dependem das informações da plataforma para monitorar variações cambiais. No entanto, o Google busca minimizar os impactos ao desativar o serviço até que os dados sejam corrigidos.

Google testa recurso de busca por voz em tempo real com IA

Com a OpenAI entrando no mercado de mecanismos de busca por meio do ChatGPT Search, a Google está intensificando seus esforços em inteligência artificial para manter sua liderança no setor.

A novidade mais recente? Um recurso de busca por voz em tempo real e com suporte conversacional diretamente no Google Search.

Como funciona o novo recurso de busca por voz com IA?

Segundo informações compartilhadas por @AssembleDebug no X, o recurso permite que usuários realizem perguntas por meio de comando de voz no aplicativo do Google em dispositivos móveis. Em resposta, a busca do Google fornece resultados em tempo real, incluindo links relevantes e resumos baseados em IA.

Diferentemente das buscas por voz existentes, que exigem que o usuário reinicie o processo a cada nova pergunta, a nova funcionalidade é contextual e contínua. Isso significa que, uma vez iniciado, o usuário pode fazer perguntas complementares sem precisar tocar novamente no botão de microfone.

O que esperar do recurso?

O recurso está atualmente em fase de testes e ainda não foi disponibilizado ao público em geral no aplicativo Google. Não se sabe ao certo se ele será lançado oficialmente, mas, com o avanço de outras empresas no mercado de voz para texto, como a OpenAI, é provável que a Google implemente versões similares no futuro próximo.

Com a crescente integração de IA em ferramentas de busca, o Google busca inovar para enfrentar concorrentes como a OpenAI. Fique atento, pois essas novidades podem redefinir a forma como interagimos com mecanismos de busca em nossos dispositivos móveis.

Google remove anúncios fraudulentos às vésperas da eleição estadunidense

O Google retirou anúncios fraudulentos relacionados à votação que apareceram em eleições anteriores, conforme relatado por um novo estudo do Tech Transparency Project (TTP).

O TTP, uma iniciativa da organização Campaign for Accountability, conduziu testes no mecanismo de busca do Google para verificar se buscas com termos populares sobre votação resultavam em anúncios enganosos. Os termos testados incluíram “como votar”, “como se registrar para votar” e “votação antecipada”.

Em eleições passadas, como as de 2020 e 2022, buscas semelhantes levaram a anúncios fraudulentos que cobravam taxas falsas para registro de eleitores ou redirecionavam usuários para sites que coletavam dados para marketing. Alguns anúncios até incluíam “sequestradores de navegador” que forçavam os usuários a visitar sites com excesso de anúncios.

Entre os dias 1 e 10 de outubro de 2024, o TTP constatou que esses anúncios fraudulentos haviam sido removidos. A maioria dos anúncios analisados direcionava para sites legítimos de educação eleitoral. O teste foi realizado em uma versão “limpa” do navegador Chrome, sem histórico de navegação, e incluiu o uso de redes virtuais privadas (VPNs) para avaliar variações baseadas na localização.

Em seu blog, o TTP destacou que o Google tem capacidade de aplicar suas políticas de publicidade de forma eficaz: “As descobertas sugerem que o Google é capaz de fazer cumprir suas políticas de anúncios e impedir que atores inescrupulosos tirem vantagem de possíveis eleitores durante o período pré-eleitoral”.

Por que o governo russo aplicou uma multa histórica ao Google?

Em 2020, o YouTube, plataforma pertencente ao Google, baniu o canal ultranacionalista russo Tsargrad, em conformidade com sanções dos Estados Unidos impostas ao proprietário do canal. Posteriormente, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, outros canais estatais e pró-Kremlin, como Sputnik, NTV e Rússia 24, também foram removidos da plataforma.

Em resposta, um tribunal russo impôs ao Google uma multa de 2 undecilhões de rublos, equivalentes a 20 decilhões de dólares, valor que excede todo o dinheiro existente no mundo. Essa multa resulta de penalidades acumuladas desde 2020, quando o Google bloqueou canais russos no YouTube por violações relacionadas a sanções e regras comerciais.

Em 2022, a divisão russa do Google declarou falência, alegando dívidas superiores a 19 bilhões de rublos, enquanto possuía apenas 3,5 bilhões de rublos em ativos. Além disso, a Rússia processou a empresa em países como Turquia, África do Sul e Espanha, enquanto o Google recorreu no Reino Unido contra os proprietários dos canais afetados.

Especialistas consideram a multa estipulada na Rússia como impossível de ser paga, dado seu valor astronômico. Embora os serviços gratuitos do Google continuem operando, sua entidade legal na Rússia pediu falência em 2022, deixando o governo russo com poucas opções para recuperar o valor estipulado.

Em agosto de 2024, a Rússia confiscou mais de US$ 100 milhões das contas bancárias do Google para financiar canais de propaganda estatais, como RT e Tsargrad, que apoiam o esforço de guerra do presidente Vladimir Putin.

A situação destaca as tensões contínuas entre grandes empresas de tecnologia e governos em relação ao controle de conteúdo e cumprimento de sanções internacionais.

Chrome lança recurso que promete ajudar o navegador a rodar mais rápido

O Google está lançando novos recursos de gerenciamento de memória no Chrome, com o objetivo de ajudar a controlar abas que consomem muitos recursos. As atualizações incluem novos “Alertas de Problemas de Desempenho” e alguns ajustes no modo já existente “Economia de Memória”, que tenta liberar os recursos de abas inativas em segundo plano.

Os novos alertas aparecem quando a ferramenta de Detecção de Desempenho identifica que uma de suas abas está usando mais recursos do que deveria. A notificação surge ao lado da miniatura do seu perfil na barra de ferramentas do Chrome, como um pequeno ícone que lembra um velocímetro. Ao clicar no ícone, uma lista das abas problemáticas será exibida, com a opção de “Descartar” ou “Corrigir agora”.

O verificador de desempenho do Chrome funcionando.

Além disso, o Google atualizou o “Economia de Memória”, um recurso introduzido no Chrome em 2022 que coloca em espera as abas que estão consumindo muitos recursos. Agora, ele oferece três modos: Padrão, Equilibrado e Avançado.

Segundo o Google, o modo Padrão interpreta as necessidades do sistema e gerencia as abas automaticamente; o modo Equilibrado opera com base nas necessidades do sistema e nos seus hábitos de navegação; e o modo Avançado desativa as abas mais rapidamente após você parar de usá-las.

Para acessar as novas configurações, você precisa clicar no menu de três pontos no canto superior direito do Chrome, ir em “Configurações” e clicar na aba “Desempenho” à esquerda. Você verá uma nova opção de “Alertas de Problemas de Desempenho” em Geral e as atualizações do “Economia de Memória” logo abaixo.

Google pode lançar ‘Jarvis’ em Dezembro: novo assistente com IA automatiza tarefas do dia a dia

O Google pode apresentar sua própria versão do conceito de modelo de ação ampla, inspirado no “Rabbit”, já em dezembro, de acordo com o site The Information. O projeto, supostamente codinome “Project Jarvis”, teria a capacidade de executar tarefas para os usuários, como “fazer pesquisas, comprar produtos ou reservar voos”, conforme relatos de três pessoas com conhecimento direto do projeto.

O Jarvis será alimentado por uma versão futura do Gemini, o sistema de IA do Google, e funcionará apenas em navegadores web (especificamente ajustado para o Chrome). O objetivo é ajudar as pessoas a “automatizar tarefas cotidianas baseadas na web”, capturando e interpretando capturas de tela e clicando em botões ou inserindo texto, conforme descreve o The Information. Na versão atual, o Jarvis leva “alguns segundos” entre uma ação e outra.

As grandes empresas de IA estão investindo em modelos que realizam tarefas semelhantes às descritas pelo The Information. O “Copilot Vision” da Microsoft permitirá que os usuários interajam com ele sobre as páginas da web que estão visualizando. A “Apple Intelligence” deverá ser capaz de entender o que está na tela e executar tarefas em vários aplicativos no próximo ano. Já a Anthropic lançou uma atualização beta do “Claude”, que ainda apresenta dificuldades e erros, mas pode usar o computador em nome do usuário. A OpenAI também está desenvolvendo uma versão com funcionalidades semelhantes.

O The Information alerta que o plano do Google de revelar o Jarvis em dezembro ainda pode mudar. A empresa está considerando liberar o projeto para um pequeno grupo de testadores a fim de encontrar e corrigir possíveis bugs antes de um lançamento mais amplo.

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