Google altera política de reputação de sites para combater abusos em afiliados

Google anunciou mudanças significativas em sua política de reputação de sites, visando práticas que utilizam a autoridade de domínios estabelecidos para promover recomendações de produtos de terceiros de forma artificial. O impacto atinge especialmente sites renomados como Forbes, CNN, Time, e The Wall Street Journal, cujos subdomínios afiliados sofreram quedas drásticas no ranqueamento de buscas.

Google descreve essas práticas como “abusos de reputação de sites”, onde conteúdos de terceiros são publicados em sites confiáveis para melhorar artificialmente o desempenho nos resultados de busca. O objetivo é explorar a autoridade do domínio hospedeiro para ranquear melhor do que seria possível em um site separado. Isso resulta em uma experiência de busca negativa para os usuários, pois conteúdos menos relevantes aparecem em posições privilegiadas.

Essas estratégias incluem conteúdos afiliados que promovem produtos como “melhores gomas de CBD” e “melhor seguro para animais de estimação”, muitas vezes gerando comissões para os sites quando os usuários clicam em links de compra.

Impactos financeiros e de tráfego

A mudança impactou severamente subdomínios afiliados:

  • O tráfego do Time Stamped caiu 97%.
  • O Forbes Advisor perdeu 43% do tráfego relacionado a afiliados.
  • Segundo o AdWeek, o prejuízo estimado é de US$ 7,5 milhões apenas na semana passada.

Vale notar que os sites principais focados em notícias não foram penalizados, apenas os subdomínios afiliados.

“Parasite SEO” e resposta do Google

Práticas como essas, apelidadas por críticos de “Parasite SEO”, envolvem parcerias obscuras entre grandes sites e terceiros para criar conteúdo que beneficia do ranqueamento do domínio. Google declarou que “nenhum nível de envolvimento de primeira parte altera a natureza exploratória e injusta dessa estratégia”.

O impacto ocorre através de “Ações Manuais”, que permitem que os revisores humanos identifiquem abusos, indo além das detecções automáticas por algoritmos. O foco não é em conteúdos terceirizados tradicionais, como relatórios de agências de notícias ou conteúdo patrocinado claramente identificado.

Análise e implicações

Essa mudança representa uma tentativa de proteger os usuários de resultados enganosos, garantindo que o ranqueamento dos sites reflita conteúdos relevantes e confiáveis. No entanto, gera impactos financeiros consideráveis para sites que monetizavam por meio dessas estratégias.

Enquanto Google busca manter a qualidade das buscas, sites como DuckDuckGo e outras ferramentas podem aproveitar para atrair usuários descontentes com práticas abusivas.

A nova política reflete um esforço contínuo do Google para manter sua relevância no mercado de buscas, equilibrando interesses comerciais e a experiência do usuário. Ao combater abusos, a empresa reforça a necessidade de práticas éticas no uso de SEO, embora isso desafie o modelo de negócios de sites dependentes de afiliados.

EUA intervém sobre o Google para “aumentar a competitividade” no setor de buscas online

O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) propôs medidas drásticas para limitar o domínio da Google sobre o mercado de buscas na internet. Entre as sugestões estão o encerramento de sua parceria com a Apple, a disponibilização de dados proprietários para concorrentes e anunciantes, e a venda do navegador Chrome, que atualmente detém mais da metade do mercado nos EUA. Além disso, o governo quer aprovar qualquer comprador do Chrome e impedir a Google de lançar um novo navegador ou investir em concorrentes de busca e tecnologia de anúncios por um período de cinco a dez anos.

Contexto e Motivações

O caso antitruste contra a Google começou em 2020, sob a administração Trump, e continuou com o governo Biden. As acusações apontam que a empresa utilizou práticas anticompetitivas para manter sua posição dominante no mercado de buscas, suprimindo o acesso dos consumidores a outros provedores. Além disso, o DOJ moveu outra ação acusando a empresa de monopolizar tecnologias de anúncios digitais.

Medidas Propostas

  1. Fim de parcerias e controle de navegadores
    A Google teria que encerrar acordos com empresas como a Apple, que recebe bilhões para manter o Google como buscador padrão no iPhone, e ceder o controle do Chrome a uma entidade neutra.
  2. Compartilhamento de dados
    A empresa precisaria fornecer acesso ao seu índice de buscas e dados coletados sobre os usuários para ajudar concorrentes a competir em igualdade de condições.
  3. Restrição de monopólio
    A Google seria impedida de favorecer seus próprios produtos, como a integração com seu chatbot de IA, Gemini, e serviços como Google Docs.
  4. Incentivos a usuários e concorrentes
    Propostas incluem pagamentos temporários para usuários que escolham buscadores não ligados à Google, além de um maior acesso ao mercado de publicidade para concorrentes.
  5. Ações regulatórias
    O DOJ propôs a criação de um comitê técnico independente para monitorar o cumprimento das obrigações e medidas de longo prazo para fomentar a inovação no mercado de buscas.

Reação da Google e análise do mercado

A Google classificou as medidas como “extremas” e “intervencionistas”, alegando que prejudicariam não apenas suas operações, mas também a privacidade e segurança de seus usuários. Ex-executivos da empresa expressaram ceticismo sobre a eficácia das propostas, destacando que o domínio da Google resulta de sua infraestrutura tecnológica superior, integração de serviços como Maps e anos de confiança dos consumidores.

Concorrentes, como a DuckDuckGo, veem as medidas como um impulso para a inovação e a competição. Especialistas também apontam que mudanças como a maior escolha de buscadores poderiam beneficiar consumidores, mas ressaltam que a Google ainda detém vantagens estruturais difíceis de superar.

As medidas, se aplicadas, podem mudar o mercado de buscas e criar espaço para alternativas inovadoras, como modelos mais interativos de IA semelhantes ao ChatGPT. No entanto, o caso pode se arrastar por anos devido a recursos judiciais, o que significa que o cenário de buscas poderá evoluir naturalmente antes mesmo da implementação de qualquer ordem judicial.

O resultado deste caso, esperado para 2025, determinará não apenas o futuro da Google, mas também o equilíbrio entre inovação e regulamentação no mercado de tecnologia.

Instragram permitirá que usuários resetem suas preferências de conteúdo

O Instagram anunciou uma nova funcionalidade que permitirá aos usuários, especialmente adolescentes, resetar as recomendações de conteúdo em sua plataforma. Essa atualização é parte dos esforços da rede social para melhorar a experiência dos usuários e reforçar a segurança digital, particularmente para jovens que podem acabar expostos a influências prejudiciais ou conteúdos indesejados.

Por que a nova funcionalidade é importante?

Com base na atividade recente e nas contas seguidas, o Instagram frequentemente sugere novos conteúdos no Explore, Reels e Feed. No entanto, nem sempre essas sugestões refletem os interesses reais ou saudáveis dos usuários, especialmente de adolescentes que, por curiosidade, podem acabar acessando conteúdos problemáticos, como influenciadores que promovem transtornos alimentares ou teorias conspiratórias.

Agora, com o novo recurso de “reset”, será possível limpar todas as sugestões de uma só vez. Durante o processo, que estará disponível no menu de preferências de conteúdo, o Instagram incentivará os usuários a revisar e deixar de seguir contas que já não os interessam.

Como funcionará a ferramenta?

A funcionalidade estará acessível globalmente após um curto período de testes. Em três cliques, os usuários poderão redefinir as sugestões de conteúdo. Além disso, adolescentes e adultos poderão aproveitar o recurso, reconhecendo que um feed cheio de sugestões irrelevantes não é um problema exclusivo dos mais jovens.

Essa atualização complementa ferramentas já existentes, como a capacidade de marcar postagens como “interessante” ou “não interessante” e ocultar conteúdos que contenham certas palavras ou frases nos títulos.

Outras medidas de segurança e bem-estar para adolescentes

Nos últimos meses, o Instagram introduziu recursos adicionais voltados para a segurança e bem-estar de adolescentes:

  • Em setembro, a plataforma lançou “Contas Teen”, com configurações mais restritivas para usuários menores de 16 anos.
  • Em outubro, foram anunciadas ferramentas para combater a sextorsão financeira, um problema que afeta predominantemente jovens.

O contexto legal e as preocupações com o algoritmo

O Instagram e sua controladora, Meta, enfrentam um processo coletivo que alega que as plataformas exploram crianças e adolescentes ao expô-los a um feed interminável gerado por algoritmos, projetado para mantê-los engajados. A Meta contesta as alegações, mas as novas ferramentas podem ser vistas como uma tentativa de demonstrar compromisso com o bem-estar dos usuários.

Impacto esperado

A funcionalidade de resetar as recomendações de conteúdo é um avanço importante, pois ajuda os usuários a retomarem o controle de suas experiências na plataforma. Além disso, reforça o posicionamento do Instagram em oferecer um ambiente mais seguro e saudável, especialmente para adolescentes. Ao mesmo tempo, as medidas recentes mostram que a empresa está atenta às críticas e busca formas de equilibrar o uso de algoritmos com práticas éticas e saudáveis.

Sumário de notificações introduzido pela Apple promete muito, mas ainda entrega pouco

A funcionalidade Sumário de Notificações Inteligentes, introduzida pela Apple no iOS 18.1 e macOS 15.1, promete fornecer uma visão rápida de notificações perdidas, consolidando-as em um único resumo. Disponível apenas para dispositivos de ponta, como iPhone 16, iPhone 15 Pro e Macs ou iPads com chip M1 ou superior, a ideia parece prática, mas apresenta resultados inconsistentes e, em muitos casos, pouco úteis.

Como funciona o recurso

O sistema reúne notificações não lidas e tenta criar um resumo com no máximo 10 palavras. Essa abordagem funciona melhor para emails e mensagens formais, onde há um único tópico claro, como promoções ou solicitações. Contudo, o desempenho cai drasticamente em contextos informais, como grupos de mensagens ou conversas casuais.

Principais problemas

  1. Tom robótico e distante
    Mesmo quando o resumo está correto, a linguagem é fria e desconectada, como se tivesse sido escrita por um estranho.
  2. Falta de contexto
    A funcionalidade não considera mensagens anteriores nem responde bem a sarcasmo, gírias ou referências internas, resultando em resumos incompletos ou confusos.
  3. Sobrecarga em conversas de grupo
    Discussões com múltiplos tópicos confundem o sistema, que acaba gerando resumos incoerentes, especialmente quando as mensagens são rápidas e variadas.
  4. Erros mais grosseiros
    Há casos em que os resumos simplesmente interpretam mal a informação, fornecendo conclusões erradas.
  5. Exclusão de mídias
    Fotos e vídeos não são levados em consideração, o que prejudica ainda mais o entendimento de respostas relacionadas a esse tipo de conteúdo.

Por que esses problemas acontecem?

A Apple utiliza modelos de linguagem desatualizados e parece exigir demais da tecnologia, comprimindo informações densas e variadas em resumos extremamente curtos. Além disso, a falta de contexto adequado e a natureza complexa das mensagens tornam difícil entregar resumos úteis e precisos.

Apesar das falhas, a funcionalidade pode ser útil em situações específicas, como na identificação rápida de tópicos importantes em emails. Porém, sua aplicação em mensagens pessoais e dinâmicas é limitada. A Apple poderia melhorar a experiência ao adotar modelos de linguagem mais avançados e ajustar a abordagem para lidar melhor com o contexto.

Por enquanto, o recurso não atrapalha o uso geral dos dispositivos e até oferece momentos de humor involuntário com seus erros. Entretanto, ainda está longe de ser indispensável e precisa de refinamentos significativos para cumprir sua promessa inicial.

WhatsApp agora salvará e organizará rascunhos de mensagens

O WhatsApp finalmente adicionou um recurso que parece óbvio, mas ainda não estava disponível: rascunhos de mensagens. A partir de agora, o aplicativo alerta os usuários sobre mensagens digitadas, mas ainda não enviadas, permitindo que você se lembre de concluir essas conversas mais tarde.

Esses rascunhos são sinalizados com a palavra “Rascunho” em verde e negrito ao lado do texto já digitado, facilitando a visualização e evitando que você esqueça de responder a alguém.

Além disso, as conversas com rascunhos serão automaticamente movidas para o topo da lista de chats, eliminando a necessidade de rolar para encontrar mensagens não enviadas. O recurso já está disponível globalmente, conforme relatado pelo Engadget.

Essa atualização chega logo após o WhatsApp atingir 100 milhões de usuários ativos mensais em julho e introduzir outras funcionalidades úteis, como um catálogo de contatos integrado e listas personalizadas para organizar suas conversas.

Google prepara Shielded Email, sua versão para o Hide My Email

O Google está se preparando para lançar um recurso de e-mail chamado Shielded Email, semelhante ao Hide My Email da Apple, oferecido pelo iCloud. A novidade foi descoberta no menu de configurações do Google Autofill, mas, por enquanto, ao selecionar a opção, os usuários são redirecionados para uma página vazia da conta Google, de acordo com o Android Authority.

Ao analisar o código da atualização do Google Play Services 24.45.33, foram revelados detalhes sobre o que o Shielded Email poderá fazer. Assim como o serviço da Apple, o recurso permitirá aos usuários criar endereços de e-mail aleatórios e temporários para se inscrever em sites ou listas de e-mails, protegendo seu endereço principal contra spam e problemas de privacidade.

Além de aumentar a segurança, o Shielded Email poderá ajudar os usuários a identificar quais serviços compartilharam seus dados com terceiros ou spammers, rastreando o endereço de e-mail associado.

O Hide My Email da Apple exige uma assinatura paga do iCloud+, mas ainda não está claro se o Shielded Email do Google será gratuito ou parte de algum serviço premium quando for oficialmente lançado.

ESPN dos EUA testa apresentador digital FACTS alimentado por inteligência artificial

A ESPN está testando um avatar gerado por IA chamado FACTS, desenvolvido para o programa de futebol universitário SEC Nation, exibido aos sábados na programação estadunidense. O recurso simula um apresentador, nos moldes da brasileira Magalu, mas com capacidade de analisar dados e emitir opiniões por sua integração com inteligência artificial.

O avatar utiliza informações do ESPN Analytics, como o Football Power Index (FPI), estatísticas de jogadores e equipes, além de cronogramas de jogos. Embora ainda não tenha sido apresentado oficialmente, o conceito sugere uma versão automatizada do icônico estatístico da ESPN, Howie Schwab, que também estrelou o game show dos anos 2000, Stump the Schwab.

A ESPN já utiliza IA generativa em seu site, criando resumos de jogos, como os relatórios sobre futebol feminino, lacrosse e Premier League. O FACTS, porém, ainda está em fase de desenvolvimento, e a emissora não revelou quando ele será introduzido na programação.

O avatar é alimentado pela tecnologia ACE (Avatar Cloud Engine) da Nvidia, em integração com o Azure OpenAI para processamento de linguagem natural, além do ElevenLabs para conversão de texto em fala.

Durante o anúncio feito na ESPN Edge Innovation Conference, a empresa enfatizou que o FACTS não é uma tentativa de substituir jornalistas ou outros talentos da emissora. Segundo a emissora, o avatar tem o objetivo de promover educação e entretenimento no segmento de análises esportivas. O recurso busca testar inovações e tornar os dados analíticos da ESPN mais acessíveis aos fãs de maneira interativa e divertida.

Google Workspace permitirá criação de imagens de apoio através de IA

O Google Workspace está lançando um gerador de imagens com IA baseado na tecnologia Gemini, integrado diretamente ao Google Docs. Esse recurso permite criar rapidamente visuais para documentos, funcionando essencialmente como uma ferramenta de clip art. A funcionalidade segue os passos do recurso de arte gerada por IA que a Microsoft já oferece em seus produtos do Office.

O gerador de imagens no Google Docs já está disponível para alguns usuários com contas pagas do Workspace que incluem os add-ons Gemini Business, Enterprise, Education, Education Premium ou Google One AI Premium. Para utilizar, basta acessar o menu: Inserir > Imagem > Ajude-me a criar uma imagem. Isso abrirá uma barra lateral onde é possível descrever a imagem desejada e escolher o estilo artístico, como “Fotografia” ou “Esboço”.

Além disso, o gerador oferece opções de proporções, permitindo criar imagens quadradas, horizontais ou verticais para se adequar ao layout do documento. Há também suporte para imagens de capa em tela cheia em documentos sem margens.

A funcionalidade utiliza o Imagen 3, o mais recente modelo de geração de imagens da Google, que promete maior detalhamento, iluminação aprimorada e menos artefatos visuais em comparação às versões anteriores. No ano passado, o Google Slides já havia recebido um gerador de slides integrado, alimentado pelas ferramentas de IA Duet.

O recurso tem prazo de até deve estar disponível para todos os usuários até 16 de dezembro.

O que causou o bug do Nubank?

O Nubank enfrentou um erro significativo no sistema durante a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira da última semana, o que permitiu saques indevidos em caixas eletrônicos na função crédito, mesmo sem saldo ou limite disponível nas contas dos usuários. Além disso, o problema afetou o saque convencional na função débito, deixando o serviço indisponível para alguns clientes, enquanto outros relataram cobranças duplicadas na fatura e notificações de compras já pagas.

O que aconteceu?

Relatos nas redes sociais indicaram que alguns correntistas do banco conseguiram retirar dinheiro além do permitido pelo limite de crédito, enquanto o saque via débito ficou indisponível. A falha no sistema gerou um aumento nas buscas online com termos como “bug Nubank hoje” e “Nubank bugado”. Imagens publicadas mostraram filas em caixas eletrônicos, sugerindo que o erro foi amplamente explorado por usuários.

Respostas do Nubank

O Nubank foi procurado para esclarecimentos sobre o incidente, mas não revelou a causa exata do problema ou como pretende lidar com os saques indevidos. Em um comunicado inicial, às 11h53, a empresa afirmou que o saque via débito havia sido normalizado e que trabalhava para resolver a questão do saque via cartão de crédito. Mais tarde, às 14h30, a instituição declarou que o problema ocorreu devido a uma oscilação no sistema durante a madrugada, mas que o serviço já havia sido restabelecido.

Sobre as cobranças duplicadas nas faturas, o banco informou que não comenta casos específicos, citando a preservação do sigilo bancário. A instituição ressaltou que está disponível para atender os clientes por meio de seus canais oficiais.

Como funciona o saque no cartão de crédito do Nubank?

A modalidade de saque no cartão de crédito é oferecida como uma alternativa para clientes que precisam de dinheiro físico, funcionando como um empréstimo. O valor retirado é registrado na fatura e sujeito a juros de 9,75% ao mês. O limite é restrito a 15% do crédito disponível, com um teto de R$ 2.500 por ciclo de fatura.

Essa funcionalidade é recomendada pelo banco apenas em casos excepcionais, como em compras em locais que não aceitam cartões ou durante viagens ao exterior.

Repercussão nas redes sociais

O incidente gerou intensa repercussão nas redes, com usuários compartilhando vídeos e imagens de filas em caixas eletrônicos, além de relatos de confusão e reclamações sobre o sistema. O caso chamou atenção por evidenciar possíveis falhas de segurança e controle do sistema bancário.

Embora o Nubank tenha se comprometido a resolver as falhas, o episódio levanta questões sobre a vulnerabilidade dos sistemas digitais e os riscos associados a erros operacionais.

Relatório NordPass alerta para as senhas mais populares e inseguras de 2024

A NordPass, serviço de gerenciamento de senhas, revelou seu relatório anual destacando as combinações mais comuns e vulneráveis utilizadas globalmente em 2024. A pesquisa foi baseada em senhas roubadas por malwares ou expostas em vazamentos, utilizando bases de dados publicamente disponíveis ou na dark web. O objetivo é alertar os usuários sobre a fragilidade de determinadas escolhas e incentivar a adoção de práticas mais seguras.

As senhas mais utilizadas globalmente seguem um padrão previsível e são, de acordo com o relatório, as mais fáceis de serem descobertas. No topo da lista estão combinações como “123456”, “password” e “qwerty123”, que podem ser quebradas por invasores em menos de um segundo com ferramentas automatizadas. Esse cenário reflete o uso de combinações óbvias e de fácil dedução. No Brasil, o panorama não é muito diferente. A lista brasileira inclui “123456”, “Brasil” e “admin”.

O relatório destacou ainda as senhas mais comuns no ambiente corporativo, um setor onde a segurança deveria ser prioritária. Muitos sistemas geram senhas automáticas baseadas em nomes de usuários, como “gabriel” e “123mudar”, sem a exigência de uma troca imediata pelo colaborador. Esse padrão compromete a segurança de sistemas críticos e aumenta o risco de invasões.

Para se proteger, é essencial evitar combinações simples e previsíveis, utilizar ferramentas de gerenciamento de senhas, adotar autenticação de dois fatores e priorizar senhas únicas para cada serviço. A conscientização é fundamental, especialmente em um cenário onde invasores utilizam métodos cada vez mais sofisticados para acessar dados pessoais e corporativos.

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