Google Workspace permitirá criação de imagens de apoio através de IA

O Google Workspace está lançando um gerador de imagens com IA baseado na tecnologia Gemini, integrado diretamente ao Google Docs. Esse recurso permite criar rapidamente visuais para documentos, funcionando essencialmente como uma ferramenta de clip art. A funcionalidade segue os passos do recurso de arte gerada por IA que a Microsoft já oferece em seus produtos do Office.

O gerador de imagens no Google Docs já está disponível para alguns usuários com contas pagas do Workspace que incluem os add-ons Gemini Business, Enterprise, Education, Education Premium ou Google One AI Premium. Para utilizar, basta acessar o menu: Inserir > Imagem > Ajude-me a criar uma imagem. Isso abrirá uma barra lateral onde é possível descrever a imagem desejada e escolher o estilo artístico, como “Fotografia” ou “Esboço”.

Além disso, o gerador oferece opções de proporções, permitindo criar imagens quadradas, horizontais ou verticais para se adequar ao layout do documento. Há também suporte para imagens de capa em tela cheia em documentos sem margens.

A funcionalidade utiliza o Imagen 3, o mais recente modelo de geração de imagens da Google, que promete maior detalhamento, iluminação aprimorada e menos artefatos visuais em comparação às versões anteriores. No ano passado, o Google Slides já havia recebido um gerador de slides integrado, alimentado pelas ferramentas de IA Duet.

O recurso tem prazo de até deve estar disponível para todos os usuários até 16 de dezembro.

O que causou o bug do Nubank?

O Nubank enfrentou um erro significativo no sistema durante a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira da última semana, o que permitiu saques indevidos em caixas eletrônicos na função crédito, mesmo sem saldo ou limite disponível nas contas dos usuários. Além disso, o problema afetou o saque convencional na função débito, deixando o serviço indisponível para alguns clientes, enquanto outros relataram cobranças duplicadas na fatura e notificações de compras já pagas.

O que aconteceu?

Relatos nas redes sociais indicaram que alguns correntistas do banco conseguiram retirar dinheiro além do permitido pelo limite de crédito, enquanto o saque via débito ficou indisponível. A falha no sistema gerou um aumento nas buscas online com termos como “bug Nubank hoje” e “Nubank bugado”. Imagens publicadas mostraram filas em caixas eletrônicos, sugerindo que o erro foi amplamente explorado por usuários.

Respostas do Nubank

O Nubank foi procurado para esclarecimentos sobre o incidente, mas não revelou a causa exata do problema ou como pretende lidar com os saques indevidos. Em um comunicado inicial, às 11h53, a empresa afirmou que o saque via débito havia sido normalizado e que trabalhava para resolver a questão do saque via cartão de crédito. Mais tarde, às 14h30, a instituição declarou que o problema ocorreu devido a uma oscilação no sistema durante a madrugada, mas que o serviço já havia sido restabelecido.

Sobre as cobranças duplicadas nas faturas, o banco informou que não comenta casos específicos, citando a preservação do sigilo bancário. A instituição ressaltou que está disponível para atender os clientes por meio de seus canais oficiais.

Como funciona o saque no cartão de crédito do Nubank?

A modalidade de saque no cartão de crédito é oferecida como uma alternativa para clientes que precisam de dinheiro físico, funcionando como um empréstimo. O valor retirado é registrado na fatura e sujeito a juros de 9,75% ao mês. O limite é restrito a 15% do crédito disponível, com um teto de R$ 2.500 por ciclo de fatura.

Essa funcionalidade é recomendada pelo banco apenas em casos excepcionais, como em compras em locais que não aceitam cartões ou durante viagens ao exterior.

Repercussão nas redes sociais

O incidente gerou intensa repercussão nas redes, com usuários compartilhando vídeos e imagens de filas em caixas eletrônicos, além de relatos de confusão e reclamações sobre o sistema. O caso chamou atenção por evidenciar possíveis falhas de segurança e controle do sistema bancário.

Embora o Nubank tenha se comprometido a resolver as falhas, o episódio levanta questões sobre a vulnerabilidade dos sistemas digitais e os riscos associados a erros operacionais.

Relatório NordPass alerta para as senhas mais populares e inseguras de 2024

A NordPass, serviço de gerenciamento de senhas, revelou seu relatório anual destacando as combinações mais comuns e vulneráveis utilizadas globalmente em 2024. A pesquisa foi baseada em senhas roubadas por malwares ou expostas em vazamentos, utilizando bases de dados publicamente disponíveis ou na dark web. O objetivo é alertar os usuários sobre a fragilidade de determinadas escolhas e incentivar a adoção de práticas mais seguras.

As senhas mais utilizadas globalmente seguem um padrão previsível e são, de acordo com o relatório, as mais fáceis de serem descobertas. No topo da lista estão combinações como “123456”, “password” e “qwerty123”, que podem ser quebradas por invasores em menos de um segundo com ferramentas automatizadas. Esse cenário reflete o uso de combinações óbvias e de fácil dedução. No Brasil, o panorama não é muito diferente. A lista brasileira inclui “123456”, “Brasil” e “admin”.

O relatório destacou ainda as senhas mais comuns no ambiente corporativo, um setor onde a segurança deveria ser prioritária. Muitos sistemas geram senhas automáticas baseadas em nomes de usuários, como “gabriel” e “123mudar”, sem a exigência de uma troca imediata pelo colaborador. Esse padrão compromete a segurança de sistemas críticos e aumenta o risco de invasões.

Para se proteger, é essencial evitar combinações simples e previsíveis, utilizar ferramentas de gerenciamento de senhas, adotar autenticação de dois fatores e priorizar senhas únicas para cada serviço. A conscientização é fundamental, especialmente em um cenário onde invasores utilizam métodos cada vez mais sofisticados para acessar dados pessoais e corporativos.

Microsoft tenta forçar a migração para o Edge e causa mal-estar entre usuários

A Microsoft continua adotando táticas controversas para tentar atrair usuários do Chrome para o seu navegador Edge. Segundo um artigo do The Verge, uma nova atualização do Edge está configurada para iniciar automaticamente no sistema e oferecer a opção de importar abas e dados do Chrome, algo que já havia causado polêmica anteriormente.

Comportamento do Edge e novas táticas

Segundo relataram alguns usuários, houve casos recentes de abertura automática do Edge durante a inicialização do Windows, com uma mensagem padrão que prometia melhorar a “experiência de navegação” dos usuários. Essa sugestão, detalhava a mensagem, incluía a importação de dados do Chrome. Nessa mensagem, o botão de confirmação era destacado em azul, enquanto a opção de fechar o pop-up aparecia como um pequeno “X” branco, dificultando a rejeição.

Segundo a Microsoft, trata-se de uma notificação para oferecer aos usuários a “escolha” de importar seus dados. No entanto, críticas apontam que a prática pode ser vista como uma forma de enganar os usuários a migrar para o Edge.

Histórico de práticas polêmicas

Desde o lançamento da versão baseada em Chromium do Edge em 2020, a Microsoft tem adotado estratégias agressivas para impulsionar seu uso. Entre as práticas destacadas:

  • Atualização automática do Edge após atualizações do Windows.
  • Bloqueio de ferramentas como o EdgeDeflector, que permitia usar navegadores diferentes no Windows 11.
  • Barreiras para mudar o navegador padrão no sistema operacional.
  • Mensagens emergentes desencorajando o download do Chrome.
  • Respostas falsas geradas por IA no Bing para favorecer o Edge.

Essas ações têm gerado desconfiança por parte dos usuários, que veem as tentativas como intrusivas e potencialmente prejudiciais à experiência de navegação.

Impacto na confiança dos consumidores

A insistência da Microsoft em promover o Edge tem afetado a percepção dos usuários em relação ao navegador, ao Windows 11 e até mesmo às iniciativas da empresa em inteligência artificial. A controvérsia em torno do Recall, por exemplo, destacou como essas práticas podem prejudicar a imagem da empresa, especialmente no momento em que tenta integrar IA de forma mais ampla nos seus produtos.

Essas abordagens agressivas levantam questões sobre os limites éticos e de transparência nas estratégias de marketing tecnológico, particularmente em um mercado onde a escolha do consumidor deveria ser soberana.

Após gafe em cotação do dólar, Google explica a origem de seus dados cambiais

Na última quarta-feira (6), o Google retirou do ar sua cotação cambial em tempo real após apresentar um erro que mostrava o dólar acima de R$ 6, chegando a registrar o valor de R$ 6,19. A empresa explicou que a alta apresentada, de cerca de 8%, era imprecisa, já que o valor mais alto registrado pela moeda, de fato, foi R$ 5,86, representando um crescimento real de apenas 2%.

Nota oficial do Google sobre a falha

Segundo comunicado oficial enviado a jornalistas, o Google explicou que os dados utilizados na Busca para cotações cambiais são fornecidos por terceiros. Em casos de falhas ou imprecisões, como o ocorrido, o sistema é desativado temporariamente para ajustes. “Os recursos da Busca, como o câmbio de moeda, são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível.”

Recomendações ao público

O Google reforça que as cotações fornecidas são meramente informativas e não devem ser utilizadas para decisões financeiras ou negociações. A empresa recomenda que os usuários consultem seus agentes financeiros ou representantes antes de realizar transações baseadas nas informações apresentadas.

Em sua página oficial sobre o funcionamento de recursos como cotações cambiais, o Google informa que “todos os dados e informações são fornecidos ‘no estado em que se encontram’ somente para fins informativos, e não para fins de negociação ou recomendação sobre investimentos, tributos, questões jurídicas, financeiras nem outros assuntos.”

Declaração sobre responsabilidade

A empresa também destacou que não desempenha o papel de consultor financeiro ou corretor de valores, afirmando: “O Google não é um consultor financeiro ou de investimentos nem um corretor de valores. Os dados e as informações não constituem orientações sobre investimentos nem uma oferta, recomendação ou solicitação do Google para comprar, vender ou reter títulos ou produtos financeiros.”

Contexto e impacto

Erros como o registrado podem gerar confusões significativas para investidores e usuários que dependem das informações da plataforma para monitorar variações cambiais. No entanto, o Google busca minimizar os impactos ao desativar o serviço até que os dados sejam corrigidos.

Troca de emojis entre usuários Android e iOS deve melhorar

Agora, reações de emoji finalmente devem funcionar corretamente entre mensagens enviadas de iPhones e dispositivos Android.

Agora, de acordo com The Verge, quando um usuário de Android enviar uma reação para um iPhone via mensagem RCS, o emoji aparecerá embutido na mensagem original, em vez de como uma mensagem separada. O mesmo ocorrerá quando um usuário de iPhone reagir a uma mensagem enviada de um Android.

Como funciona?

Testes realizados pela Mashable confirmaram que o recurso funciona perfeitamente, desde que o iPhone esteja atualizado com a versão iOS 18. Para os usuários de Android, basta que utilizem o sistema de mensagens RCS ativado.

As reações agora fluem normalmente entre dispositivos, reduzindo os problemas de incompatibilidade que, historicamente, causaram o temido “balão verde” ao trocar mensagens entre Androids e iPhones. Essa diferença acontece porque o Android usa mensagens RCS (Rich Communication Services), que são criptografadas de ponta a ponta e dependem de conectividade fornecida pelas operadoras, enquanto o iPhone utiliza o iMessage, um serviço criptografado que opera via Wi-Fi ou dados móveis.

O papel da regulamentação europeia

A implementação dessa compatibilidade é parcialmente atribuída ao Digital Markets Act (DMA) da União Europeia, que exige interoperabilidade entre dispositivos. Sob pressão do DMA, Apple finalmente adicionou suporte ao RCS com a atualização para iOS 18.

O que ainda falta?

Apesar do progresso, a bolha verde que indica mensagens enviadas de Androids para iPhones ainda persiste. Embora as reações estejam normalizadas, a diferença visual entre dispositivos continua sendo um lembrete da falta de integração total.

Google testa recurso de busca por voz em tempo real com IA

Com a OpenAI entrando no mercado de mecanismos de busca por meio do ChatGPT Search, a Google está intensificando seus esforços em inteligência artificial para manter sua liderança no setor.

A novidade mais recente? Um recurso de busca por voz em tempo real e com suporte conversacional diretamente no Google Search.

Como funciona o novo recurso de busca por voz com IA?

Segundo informações compartilhadas por @AssembleDebug no X, o recurso permite que usuários realizem perguntas por meio de comando de voz no aplicativo do Google em dispositivos móveis. Em resposta, a busca do Google fornece resultados em tempo real, incluindo links relevantes e resumos baseados em IA.

Diferentemente das buscas por voz existentes, que exigem que o usuário reinicie o processo a cada nova pergunta, a nova funcionalidade é contextual e contínua. Isso significa que, uma vez iniciado, o usuário pode fazer perguntas complementares sem precisar tocar novamente no botão de microfone.

O que esperar do recurso?

O recurso está atualmente em fase de testes e ainda não foi disponibilizado ao público em geral no aplicativo Google. Não se sabe ao certo se ele será lançado oficialmente, mas, com o avanço de outras empresas no mercado de voz para texto, como a OpenAI, é provável que a Google implemente versões similares no futuro próximo.

Com a crescente integração de IA em ferramentas de busca, o Google busca inovar para enfrentar concorrentes como a OpenAI. Fique atento, pois essas novidades podem redefinir a forma como interagimos com mecanismos de busca em nossos dispositivos móveis.

Notas estão desaparecendo do iPhone, mas há como resolver

Usuários do iPhone estão relatando um problema no aplicativo Notas, onde todo o conteúdo desaparece subitamente. Segundo o site 9to5Mac, o erro parece estar relacionado à aceitação dos novos termos e condições do iCloud ao usar qualquer versão do iOS 18.

Embora o bug seja preocupante, há uma solução simples que pode ajudar a recuperar suas notas.

Como corrigir o problema no aplicativo Notas

Se as suas notas desapareceram, siga estas etapas para restaurá-las:

  1. Acesse as Configurações
    No seu iPhone, abra o aplicativo de Configurações.
  2. Selecione seu nome
    No topo das Configurações, toque no seu nome.
  3. Acesse o iCloud
    Dentro do menu, toque na opção iCloud.
  4. Ative a sincronização do aplicativo Notas
    • Toque em Notas.
    • Certifique-se de que a opção Sincronizar este iPhone esteja ativada.
    • Caso já esteja ativada, desligue e ligue novamente a sincronização.
  5. Reinicie o iPhone
    Após ajustar a sincronização, reinicie seu iPhone para forçar o sistema a sincronizar novamente com o iCloud.
  6. Espere pela sincronização
    Após reiniciar, abra o aplicativo Notas e aguarde alguns minutos para que suas notas sejam baixadas novamente da nuvem.

O que fazer se a solução não funcionar?

Se as etapas acima não resolverem o problema, é recomendado que você entre em contato com o suporte da Apple para assistência adicional.

Este bug, apesar de frustrante, pode ser corrigido rapidamente em muitos casos. A recomendação é sempre manter backups regulares para evitar a perda de dados importantes.

Amazon lança X-Ray Recaps, ferramenta que monta sinopses de episódios por IA

O Prime Video da Amazon agora conta com uma nova ferramenta de recapitulação e sinopses de séries geradas por IA, chamada X-Ray Recaps. Lançada em versão beta, essa funcionalidade usa a plataforma de IA generativa da Amazon, Bedrock, para oferecer resumos de séries, sejam de uma temporada inteira, um episódio específico ou parte dele, prometendo ser “livre de spoilers”.

Como Funciona

A ferramenta de recapitulação está integrada ao recurso já existente do Prime Video, o X-Ray”, que fornece informações sobre o elenco, detalhes de produção e outros dados ao pausar o vídeo. Agora, os usuários podem acessar os recaps ao selecionar “Detalhes” em um título do Prime Video.

IA por trás do recurso

Os X-Ray Recaps utilizam a plataforma Bedrock da Amazon, que opera na infraestrutura da Amazon Web Services (AWS) e em modelos de IA personalizados treinados no Amazon SageMaker, uma plataforma de aprendizado de máquina baseada na nuvem. Segundo a Amazon, a ferramenta “analisa vários segmentos de vídeo, combinados com legendas ou diálogos, para gerar descrições detalhadas de eventos importantes, locais, tempos e conversas,” com proteções para garantir resumos concisos e sem spoilers.

Aplicações e Contexto

Se você quiser se atualizar sobre séries complexas como The Lord of the Rings: The Rings of Power ou The Wheel of Time, pode acessar esses resumos e escolher episódios ou temporadas específicas.

Netflix vai remover a maioria dos títulos interativos

Netflix está se preparando para remover a maior parte de seus títulos interativos, que há alguns anos eram bastante populares. Conforme relatado pela The Verge, a categoria de “Especiais Interativos” da Netflix será reduzida a apenas quatro títulos: o filme de 2018 com múltiplos finais “Black Mirror: Bandersnatch”, o especial estrelado por Daniel Radcliffe “Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. the Reverend”, e duas produções com Bear Grylls, “Ranveer vs. Wild” e “You vs. Wild”.

Títulos que serão removidos

Após 1º de dezembro, diversos títulos interativos deixarão de estar disponíveis. Isso inclui outras produções de Bear Grylls, “Unwind Your Mind” da Headspace (o programa “Headspace Guide to Meditation” permanecerá), o quiz interativo “Triviaverse”, e vários títulos infantis, como “Carmen Sandiego: To Steal or Not to Steal”, “Jurassic World Camp Cretaceous: Hidden Adventure”, “Captain Underpants Epic Choice-o-Rama”, “Spirit Riding Free: Ride Along Adventure”, “Johnny Test’s Ultimate Meatloaf Quest”, entre outros.

O primeiro jogo interativo da Netflix, lançado em 2017, “Puss in Book: Trapped in an Epic Tale”, também será removido. Na época, o comunicado de imprensa da Netflix mencionava que a empresa havia feito pesquisas extensivas com crianças e pais para avaliar a aceitação da ideia.

Chrissy Kelleher, porta-voz da Netflix, disse ao The Verge: “A tecnologia cumpriu seu propósito, mas agora está limitando, já que estamos focando em esforços tecnológicos em outras áreas.”

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