Apple Fitness Plus ganha nova integração com o Strava

O Apple Fitness Plus recebeu uma atualização significativa em sua integração com o Strava, uma das plataformas mais populares entre entusiastas do fitness. A parceria promete aprimorar a experiência dos usuários, oferecendo resumos detalhados de treinos, a presença de atletas do Strava no conteúdo do Fitness Plus e um teste gratuito de três meses para assinantes do Strava.

Novidades na integração

A partir de hoje, os usuários poderão visualizar informações detalhadas sobre treinos do Fitness Plus diretamente no Strava, incluindo:

  • Miniaturas dos treinos.
  • Informações como número do episódio, gênero musical, treinador, métricas e conquistas.

Essas melhorias alinham o Fitness Plus a outras integrações do Strava, como Peloton e Ladder, proporcionando uma experiência mais consistente.

Reciprocidade entre as plataformas

A integração funciona em ambos os sentidos:

  • Teste gratuito: assinantes do Strava nos EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália ganham um teste gratuito de três meses do Fitness Plus, mesmo sem um Apple Watch (é necessário ter iPhone, iPad ou Apple TV).
  • Atletas convidados: atletas populares do Strava, como Hellah Sidibe e Kayla Jeter, aparecerão em treinos do Fitness Plus, como aulas de força e corrida em esteira.

Motivação para a parceria

Jay Blahnik, vice-presidente de tecnologias fitness da Apple, destacou a admiração pela comunidade criada pelo Strava ao longo dos anos. A parceria visa alcançar atletas experientes, oferecendo o Fitness Plus como um recurso complementar para treinamento cruzado e diversificação de atividades.

Zipporah Allen, diretora de negócios do Strava, acrescentou que a colaboração também busca atender iniciantes, ajudando-os a evitar lesões com treinos de yoga e força.

Perspectivas futuras

Blahnik e Allen indicaram que a parceria poderá se expandir no futuro, com novos recursos e integrações mais profundas. Embora não tenham fornecido detalhes, há a possibilidade de funcionalidades como acessar treinos feitos por amigos do Strava diretamente pelo Fitness Plus.

Impacto no curto prazo

A parceria beneficia ambas as empresas:

  • Para o Strava: uma forma de apaziguar usuários insatisfeitos com mudanças recentes em sua API.
  • Para o Fitness Plus: um acesso facilitado a atletas de longo prazo e motivados, ampliando sua base de usuários.

Com essa colaboração, Apple e Strava mostram um esforço conjunto para fortalecer suas comunidades e oferecer novas possibilidades para atletas de todos os níveis.

Samsung pode trazer novas funções de IA para o Galaxy S25

A Samsung parece estar preparando mais recursos baseados em inteligência artificial para seus próximos smartphones top de linha. A informação vem do conhecido vazador Ice Universe, que compartilhou detalhes via X/Twitter e Tech Radar.

O que esperar?

Embora os detalhes sejam escassos, Ice Universe sugeriu que a Samsung pode estar prestes a superar a Apple em inteligência artificial de alguma forma. Ele também indicou que algumas dessas novidades ainda não vazaram, o que pode trazer surpresas durante o lançamento oficial do Galaxy S25, esperado ainda este mês.

Possíveis recursos de IA

Baseando-se em lançamentos anteriores, os novos recursos podem incluir:

  • Fotografia aprimorada: funções de IA para melhorar selfies, criar retratos e editar fotos automaticamente.
  • Geração de texto: ferramentas avançadas para tradução e escrita.
  • Outras inovações inéditas: ainda não reveladas, mas possivelmente relacionadas à personalização ou interatividade do dispositivo.

Histórico de IA nos Galaxy

A última leva de recursos de IA anunciados pela Samsung, no verão passado, incluiu ferramentas como:

  • Transformar selfies em retratos criados por IA.
  • Tradutores de idiomas baseados em aprendizado de máquina.

O que vem a seguir?

Por enquanto, resta esperar por anúncios oficiais ou novos vazamentos. A Samsung continua investindo em IA como diferencial competitivo, e o Galaxy S25 pode marcar um novo salto nessa direção.

Honey enfrenta acusações de fraude frente a influenciadores e usuários

Recentemente, o YouTuber MegaLag publicou um vídeo de 23 minutos alegando práticas antiéticas por parte do Honey, uma extensão gratuita do navegador que promete encontrar cupons de desconto para compras online. O Honey, subsidiário do PayPal, é amplamente promovido por influenciadores e criadores de conteúdo, mas agora enfrenta acusações graves.

As alegações

MegaLag afirmou que a Honey teria se apropriado de receitas de afiliados que deveriam ser destinadas aos influenciadores que promovem determinados produtos. O serviço supostamente firmava acordos com varejistas para aplicar apenas os códigos de desconto preferidos pelos próprios varejistas. Se verdadeiras, essas práticas prejudicariam tanto influenciadores quanto consumidores que confiavam na extensão.

Repercussão e resposta de influenciadores

O vídeo de MegaLag, que já acumula mais de 14 milhões de visualizações, provocou reações intensas. O influenciador Marques Brownlee, que trabalhou com o Honey no passado, publicou um vídeo explicando o caso e lamentou sua associação com a extensão: “Se eu soubesse disso, nunca teria trabalhado com o Honey.”

Ação judicial contra PayPal

Em 29 de dezembro, advogados representando criadores de conteúdo que fizeram parceria com o Honey entraram com uma ação coletiva contra o PayPal, reivindicando danos superiores a US$ 5 milhões. Marques Brownlee, embora tenha se manifestado, não foi citado como autor do processo.

Em comunicado ao Law.com, o PayPal defendeu os benefícios do Honey:

“O Honey é gratuito e oferece aos consumidores economias adicionais sempre que possível. Ele ajuda os comerciantes a reduzir o abandono de carrinho e aumentar a conversão de vendas. O Honey segue as regras e práticas do setor, incluindo a atribuição de última interação.”

Com o processo em andamento e influenciadores se distanciando da marca, o caso levanta preocupações sobre transparência e ética em parcerias publicitárias envolvendo plataformas digitais. A reação do público e possíveis mudanças nas práticas do Honey serão acompanhadas de perto.

Kia anuncia recall de 22.000 veículos elétricos nos EUA por falta de parafusos

A Kia emitiu um recall que afeta 22.883 veículos elétricos do modelo EV9 nos Estados Unidos, produzidos nos anos 2024 e 2025. O problema? A falta de parafusos de fixação nos bancos da segunda e terceira fileiras, o que pode comprometer a segurança dos ocupantes em caso de colisões.

Detalhes sobre o defeito

O defeito não apresenta riscos imediatos, mas a ausência dos parafusos pode impedir que os assentos restrinjam adequadamente os ocupantes durante acidentes, aumentando o risco de lesões. Até o momento, a Kia informou que nenhum acidente, ferimento, fatalidade ou incêndio foi causado pelo problema, atribuído a um erro de um funcionário da fábrica na Coreia do Sul.

Como identificar o problema?

Proprietários podem notar sinais como:

  • Bancos soltos.
  • Ruídos de trepidação nos assentos.

O que vai acontecer agora?

  • Notificação: a Kia enviará cartas a proprietários afetados a partir de 24 de janeiro de 2025.
  • Contato: clientes poderãi verificar se seu veículo está incluído no recall entrando em contato com o atendimento ao cliente da Kia.
  • Correção gratuita: os proprietários deverão levar seus veículos a uma concessionária autorizada para que os parafusos sejam inspecionados, instalados, e devidamente fixados sem qualquer custo.

O EV9, lançado em 2023, é o primeiro SUV elétrico da Kia com três fileiras de assentos, e este recall ressalta a importância de assegurar a segurança dos veículos em novos lançamentos.

Apple, Spotify e Tesla: lançamentos que acabaram atrasando e não vindo em 2024

O ano de 2024 trouxe avanços tecnológicos impressionantes, mas também deixou algumas promessas no papel. Diversas inovações muito aguardadas simplesmente não se concretizaram e foram adiadas para 2025 (ou além). Aqui está uma retrospectiva do que ficou faltando:

CarPlay de nova geração da Apple

  • Prometido para 2024: A Apple anunciou que o novo CarPlay transformaria a experiência no carro, integrando completamente o iPhone ao sistema de entretenimento e painel do veículo.
  • O que aconteceu? Apesar da promessa de “primeiros modelos em 2024”, nenhum veículo equipado com o sistema foi lançado. Agora, espera-se que ele chegue com os próximos modelos da Porsche, mas sem data específica confirmada.
  • Expectativa: Uma experiência mais coesa entre o carro e o iPhone, mas ainda sem previsão de lançamento.

Spotify hi-fi

Carro acessível, robotáxi e FSD da Tesla

  • Carro acessível: Elon Musk prometeu um Tesla de US$ 25.000 em 2023. Agora, fala-se de um modelo “mais acessível” para 2025.
  • Robotáxi: O veículo autônomo que transportaria passageiros sem intervenção humana foi adiado para 2026, mesmo após promessas iniciais para 2020.
  • FSD (Full Self-Driving) sem supervisão: A Tesla ainda não entregou uma versão do software capaz de operar sem intervenção humana, agora prometida para 2025.
  • O que aconteceu? Apesar de lançamentos supervisionados de FSD no final de 2024, avanços significativos ainda são esperados.

O que esperar em 2025?

Com várias promessas importantes adiadas, 2025 surge como um ano potencialmente marcante para a tecnologia, mas apenas se tudo der certo. Produtos como o CarPlay de nova geração, o Tesla Robotaxi e serviços de streaming de alta fidelidade poderão finalmente chegar ao mercado. Porém, como já vimos, é sempre bom moderar as expectativas.

Samsung trabalha em três novos smartphones dobráveis para lançamento em 2025

A Samsung está desenvolvendo, pelo menos, três novos smartphones dobráveis, previstos para lançamento em 2025. A informação foi dada pela Android Authority, que encontrou indícios nos arquivos da versão beta do One UI 7.

Novos modelos e lançamentos previstos

Os arquivos analisados contém informações sobre os números de modelo de todos os dispositivos recentes da Samsung, além de outros programados para o próximo ano.

Entre os modelos já esperados, estão os três novos Galaxy S, que devem ser apresentados em janeiro de 2025:

  • Samsung Galaxy S25
  • Samsung Galaxy S25+
  • Samsung Galaxy S25 Ultra

Além desses, os codinomes também indicam os próximos dobráveis:

  • Samsung Galaxy Z Fold 7
  • Samsung Galaxy Z Flip 7
  • Um terceiro modelo, possivelmente o Galaxy Z Fold Special Edition 2, sucessor do Galaxy Z Fold Special Edition, lançado em outubro de 2024 como uma versão aprimorada do Z Fold 6, com câmeras superiores e telas maiores.

Dispositivos Ausentes e Rumores

Curiosamente, a lista de números de modelo da One UI 7 beta não menciona dois dispositivos muito especulados:

  • Galaxy S25 Slim
  • Galaxy Z Flip FE

Embora a ausência não confirme que esses modelos foram cancelados, a lista oficial sugere que eles podem não estar entre os primeiros lançamentos de 2025.

As personalidades mais perigosas da internet em 2024 segundo a revista Wired

A evolução da internet sempre foi marcada por uma luta entre forças de controle e moderação, e aquelas que promovem a desordem. Em 2024, o lado do caos ganhou força, liderado por rostos já conhecidos: oligarcas, hackers patrocinados por estados, cibercriminosos e golpistas. Esses agentes não apenas persistiram, mas também ampliaram sua influência. A influente revista Wired publicou no início desta semana a sua lista de personalidades mais perigosas da internet ao longo de 2024, contendo de candidatos eleitos a bilionários que participaram ativamente do debate público.

Elon Musk

Musk usou sua plataforma X (antigo Twitter) para amplificar desinformação e narrativas polarizadoras. Entre as ações mais prejudiciais, estão a disseminação de falsas alegações sobre a FEMA e a publicação de deepfakes. Sua influência ressalta os perigos de concentrar o poder midiático nas mãos de bilionários.

Donald Trump

Trump retomou sua influência política por meio de campanhas digitais recheadas de desinformação. Alegações falsas, como as de que imigrantes estavam consumindo recursos essenciais dos EUA, ajudaram a inflamar divisões. Com sua reeleição iminente, espera-se que sua influência digital aumente ainda mais.

Volt Typhoon

O grupo de hackers patrocinado pelo estado chinês se infiltrou em infraestruturas críticas nos EUA, preparando possíveis ataques cibernéticos. Suas ações destacam os riscos de um futuro conflito envolvendo Taiwan.

Sandworm

O grupo russo Sandworm continuou seus ataques cibernéticos devastadores, especialmente na Ucrânia. Suas ações, como ataques a redes de energia, mostram como o ciberespaço é usado como arma em conflitos modernos.

Forças militares e inteligência de Israel

Israel utilizou ferramentas de IA para identificar alvos em Gaza, resultando em milhares de mortes civis. Além disso, ataques à infraestrutura de comunicação e estratégias como armadilhas em dispositivos de comunicação ilustram os perigos do uso de tecnologia avançada em guerras.

Black Cat/AlphV/RansomHub

O ataque ao sistema de pagamentos da Change Healthcare, que paralisou pagamentos no setor de saúde dos EUA, demonstrou o impacto devastador dos grupos de ransomware. Mesmo após um resgate milionário, os danos continuaram.

The Com

Essa rede de hackers jovens e trolls perpetuou crimes como extorsão sexual e assédio, evidenciando a persistência de grupos cibernéticos caóticos.

Corretoras de dados

Empresas de dados privados venderam informações sensíveis, como localização detalhada de usuários, expondo problemas sérios de privacidade. Vazamentos, como o da Near Intelligence, reforçam a necessidade de regulamentação nesse setor.

Character.AI

A startup de chatbots enfrentou acusações graves, incluindo casos de interação prejudicial com menores. Esse exemplo ressalta os riscos de ferramentas de IA mal regulamentadas.

Golpistas de criptomoedas

Esquemas de fraude baseados em criptomoedas cresceram globalmente, empregando até trabalhadores escravizados para aplicar golpes. A expansão dessa indústria ilícita é alarmante e mostra o lado sombrio das finanças digitais.


O que esperar de 2025?

O ano de 2024 foi marcado por instabilidade e perigos no ambiente digital. Esses agentes demonstraram o quanto a internet ainda é vulnerável e destacam a necessidade urgente de regulamentações e estratégias de contenção.

YouTube está testando botão de “Reproduzir algo” que selecionará conteúdos pelo usuário

O YouTube está experimentando um novo recurso chamado “Reproduzir algo”, um botão flutuante que escolhe um vídeo para o usuário assistir. Segundo informações do 9to5Google, o botão aparece logo acima da barra inferior no aplicativo para Android. Ao ser pressionado, ele seleciona automaticamente um vídeo do YouTube.

Como funciona?

Assim como versões anteriores testadas pelo YouTube, o botão utiliza o player vertical do YouTube Shorts para exibir vídeos. Isso acontece independentemente do formato do vídeo escolhido — seja ele um Short ou um vídeo padrão do YouTube. No entanto, há expectativas de ajustes antes do lançamento oficial, especialmente para melhorar a experiência com vídeos que não possuem formato vertical.

Testes anteriores e inspiração

Essa não é a primeira tentativa do YouTube com a ideia de seleção aleatória. Outras versões em teste incluem:

  • Um banner “Reproduzir Algo”;
  • Um botão simples com o logo preto e branco do YouTube.

O conceito lembra o extinto recurso “Surprise Me”, do Netflix, descontinuado em 2023. Esse recurso também foi lançado inicialmente como “Play Something” em 2021, servindo para selecionar aleatoriamente filmes ou séries.

Quando será lançado?

Ainda não há confirmação sobre a data de lançamento oficial do botão “Reproduzir Algo”. No entanto, a fase de testes sugere que o YouTube está interessado em oferecer uma experiência mais prática e aleatória para seus usuários, especialmente em um mundo de crescente popularidade dos conteúdos curtos.

Novos emojis devem passar a integrar a biblioteca Unicode a partir de 2025

A Unicode, organização responsável por criar e aprovar emojis, revelou nove novas propostas de designs que podem ser incluídas na lista oficial de emojis em 2025. Dentre as ideias estão:

  • Um rosto distorcido
  • Uma “nuvem de briga”
  • Uma criatura parecida com o Pé Grande
  • Uma maçã comida
  • Um dançarino de balé
  • Uma orca
  • Um trombone
  • Um deslizamento de terra
  • Um baú de tesouro.

A publicação especializada Emojipedia compartilhou uma prévia dos designs nas redes sociais.

Aprovação Prevista para Setembro de 2025

Segundo a BBC, as propostas serão avaliadas para aprovação em setembro de 2025, embora novas ideias possam ser apresentadas antes da votação final.

Relembre os Emojis de 2024

No último ciclo de aprovações, diversos emojis foram introduzidos, incluindo:

  • Uma harpa,
  • Uma árvore sem folhas,
  • Uma pá,
  • E até a bandeira da pequena ilha de Sark.

A batalha de um YouTuber contra falsos pedidos de remoção de direitos autorais no YouTube

No final de setembro, Dominik “Domtendo” Neumayer, um criador de conteúdo veterano no YouTube, recebeu uma mensagem alarmante. Após postar vídeos sobre The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, ele descobriu que parte de seu trabalho havia sido removida devido a supostas violações de direitos autorais. Para um canal com 17 anos de existência e mais de 1,5 milhão de inscritos, isso representava um sério risco de encerramento.

Entretanto, algo parecia errado. Os pedidos de remoção alegavam ser da Nintendo, mas o endereço de e-mail usado era “tatsumi-masaaki@protonmail.com”, uma conta pessoal, longe do padrão corporativo da empresa. Embora o YouTube tenha aceitado os pedidos como válidos, essa inconsistência chamou a atenção de Domtendo.

Um problema recorrente no sistema de direitos autorais do YouTube

O caso de Domtendo não é isolado. O sistema de remoção do YouTube, baseado na Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA), frequentemente permite abusos. De acordo com a própria plataforma, mais de 6% dos pedidos de remoção feitos por meio de seu formulário público são falsos. Criadores têm dificuldade para contestar esses pedidos sem arriscar suas contas ou enfrentar altos custos legais.

A situação de Domtendo se complicou ainda mais quando o suposto “Tatsumi Masaaki” começou a enviar mensagens diretamente para ele, exigindo que mais vídeos fossem removidos. As ameaças se tornaram cada vez mais intensas e desconexas. Entre outubro e novembro, o “representante” chegou a mencionar ações legais e até afirmações de que a Nintendo já possuía o endereço do criador na Alemanha.

A resposta oficial da Nintendo

Cansado das ameaças, Domtendo contatou diretamente a Nintendo, que confirmou que “tatsumi-masaaki@protonmail.com” não era um endereço oficial da empresa. No entanto, mesmo com essa resposta, Domtendo continuou hesitante em restaurar seu conteúdo. Ele temia que, de alguma forma, o falso agente pudesse ainda causar problemas.

A situação tomou um rumo inesperado quando “Tatsumi” enviou uma mensagem declarando a retirada de todas as suas alegações. Pouco tempo depois, uma nova tentativa foi feita usando um endereço aparentemente legítimo da Nintendo: “anti-piracy3@nintendo.co.jp”. Domtendo verificou os cabeçalhos da mensagem e descobriu que o e-mail havia sido falsificado por meio de ferramentas disponíveis na internet.

Falhas no sistema e o impacto nos criadores

O caso de Domtendo expôs um problema crítico no sistema do YouTube: a facilidade com que falsos pedidos de direitos autorais podem ser feitos. Para pequenos criadores, o impacto é ainda mais severo. Sem suporte direto da plataforma, muitos são incapazes de desafiar as remoções ou enfrentar grandes empresas em disputas legais.

Enquanto a Nintendo negou qualquer relação com o falso agente, outros criadores, como Waikuteru, que trabalha com mods de Zelda, também relataram problemas semelhantes. Essas histórias destacam como o sistema atual é vulnerável a abusos, colocando criadores em situações de incerteza e ansiedade.

Mudanças necessárias no YouTube

Embora o YouTube afirme ter equipes dedicadas para prevenir abusos, o caso de Domtendo levanta questões sobre a eficácia dessas medidas. A plataforma não respondeu por que aceitou alegações enviadas por e-mails não corporativos nem garantiu que medidas adicionais serão tomadas para evitar novos incidentes.

Enquanto isso, criadores continuam pedindo reformulação no sistema de copyright do YouTube, que prioriza proteger as plataformas contra responsabilidade legal, mas frequentemente deixa os criadores desamparados. Para Domtendo, o episódio não foi apenas uma luta contra um troll, mas um lembrete do quanto a plataforma pode falhar em proteger quem depende dela para viver.

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