Google testa recurso de busca por voz em tempo real com IA

Com a OpenAI entrando no mercado de mecanismos de busca por meio do ChatGPT Search, a Google está intensificando seus esforços em inteligência artificial para manter sua liderança no setor.

A novidade mais recente? Um recurso de busca por voz em tempo real e com suporte conversacional diretamente no Google Search.

Como funciona o novo recurso de busca por voz com IA?

Segundo informações compartilhadas por @AssembleDebug no X, o recurso permite que usuários realizem perguntas por meio de comando de voz no aplicativo do Google em dispositivos móveis. Em resposta, a busca do Google fornece resultados em tempo real, incluindo links relevantes e resumos baseados em IA.

Diferentemente das buscas por voz existentes, que exigem que o usuário reinicie o processo a cada nova pergunta, a nova funcionalidade é contextual e contínua. Isso significa que, uma vez iniciado, o usuário pode fazer perguntas complementares sem precisar tocar novamente no botão de microfone.

O que esperar do recurso?

O recurso está atualmente em fase de testes e ainda não foi disponibilizado ao público em geral no aplicativo Google. Não se sabe ao certo se ele será lançado oficialmente, mas, com o avanço de outras empresas no mercado de voz para texto, como a OpenAI, é provável que a Google implemente versões similares no futuro próximo.

Com a crescente integração de IA em ferramentas de busca, o Google busca inovar para enfrentar concorrentes como a OpenAI. Fique atento, pois essas novidades podem redefinir a forma como interagimos com mecanismos de busca em nossos dispositivos móveis.

Notas estão desaparecendo do iPhone, mas há como resolver

Usuários do iPhone estão relatando um problema no aplicativo Notas, onde todo o conteúdo desaparece subitamente. Segundo o site 9to5Mac, o erro parece estar relacionado à aceitação dos novos termos e condições do iCloud ao usar qualquer versão do iOS 18.

Embora o bug seja preocupante, há uma solução simples que pode ajudar a recuperar suas notas.

Como corrigir o problema no aplicativo Notas

Se as suas notas desapareceram, siga estas etapas para restaurá-las:

  1. Acesse as Configurações
    No seu iPhone, abra o aplicativo de Configurações.
  2. Selecione seu nome
    No topo das Configurações, toque no seu nome.
  3. Acesse o iCloud
    Dentro do menu, toque na opção iCloud.
  4. Ative a sincronização do aplicativo Notas
    • Toque em Notas.
    • Certifique-se de que a opção Sincronizar este iPhone esteja ativada.
    • Caso já esteja ativada, desligue e ligue novamente a sincronização.
  5. Reinicie o iPhone
    Após ajustar a sincronização, reinicie seu iPhone para forçar o sistema a sincronizar novamente com o iCloud.
  6. Espere pela sincronização
    Após reiniciar, abra o aplicativo Notas e aguarde alguns minutos para que suas notas sejam baixadas novamente da nuvem.

O que fazer se a solução não funcionar?

Se as etapas acima não resolverem o problema, é recomendado que você entre em contato com o suporte da Apple para assistência adicional.

Este bug, apesar de frustrante, pode ser corrigido rapidamente em muitos casos. A recomendação é sempre manter backups regulares para evitar a perda de dados importantes.

SpaceSail, gigante chinesa de tecnologia espacial, deve fechar acordo com o Brasil

A empresa chinesa SpaceSail está se preparando para ser a nova concorrente da Starlink no mercado brasileiro de internet por satélite.

Hermano Barros Tercius, secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, confirmou à BBC Brasil a possibilidade de a SpaceSail iniciar operações no país, com a assinatura de acordos previstos para coincidir com a visita do presidente chinês, Xi Jinping, durante a Cúpula do G20 no dia 20 de novembro.

Embora o governo brasileiro esteja entusiasmado com a chegada da SpaceSail, ainda não há uma data exata para que a empresa comece a oferecer seus serviços, pois o processo de licenciamento e regulamentação no Brasil pode ser demorado. Dessa forma, a expectativa é que a SpaceSail só entre em operação no Brasil a partir de 2025.

A SpaceSail, com sede em Xangai, aposta em satélites de órbita baixa, conhecidos como LEO (Low Earth Orbit), para fornecer serviços de banda larga. Esses satélites orbitam a cerca de 550 km de altitude e são menores que os satélites convencionais, o que reduz o custo de lançamento e operação. A empresa, que atualmente possui 18 satélites em órbita, planeja lançar até 15 mil satélites até 2030.

A entrada da SpaceSail no mercado é vista como um fator importante para aumentar a competitividade no setor de internet por satélite no Brasil, onde a Starlink, de Elon Musk, domina cerca de 45% do mercado. Além de potencialmente melhorar o acesso à internet, a competição pode reduzir os preços e levar a mais opções para os consumidores, especialmente após recentes divergências entre a Starlink e as autoridades brasileiras.

Eleição de Trump deve afetar o mercado de inteligência artificial

Na manhã de quarta-feira, Donald Trump foi declarado vencedor da eleição presidencial dos EUA, preparando o cenário para mudanças significativas na política federal de IA ao assumir o cargo no próximo ano.

Entre suas intenções está a desarticulação imediata da ordem executiva sobre IA estabelecida por Biden em outubro de 2023. Biden criou uma supervisão abrangente do desenvolvimento de IA, incluindo a criação do Instituto de Segurança de IA dos EUA (AISI). Ela exige que empresas apresentem relatórios sobre metodologias de treinamento e medidas de segurança, incluindo dados de testes de vulnerabilidade. Além disso, a ordem atual orienta o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) do Departamento de Comércio a desenvolver diretrizes para ajudar as empresas a identificar e corrigir falhas em seus modelos de IA .

Apoiadores de Trump, como a deputada Nancy Mace e o senador Ted Cruz, têm criticado essas medidas. Em março, Mace alertou que os requisitos de relatórios podem desestimular a inovação e impedir desenvolvimentos como o ChatGPT. Cruz caracterizou os padrões de segurança de IA do NIST como uma tentativa de “controle por normas progressistas” .

Impacto Comercial e Outros Efeitos

As propostas de Trump incluem uma tarifa de 10% sobre todas as importações dos EUA e uma tarifa de 60% sobre produtos chineses, o que poderia dificultar o acesso da indústria de IA a tecnologias essenciais, especialmente GPUs, fundamentais para treinamento e execução de seu trabalho. Também é possível que Trump intensifique o controle de exportações de chips e modelos de IA para a China .

Outras propostas de Trump incluem a restrição a vistos H-1B e a expansão do desenvolvimento de petróleo e gás, medidas que se aplicadas poderiam impactar a capacidade de empresas de IA de recrutar talentos e acessar recursos computacionais .

Caso Trump realmente remova a regulamentação federal de IA, os governos estaduais estadunidenses poderão preencher essas lacunas regulatórias, como é comum nos Estados Unidos. Por exemplo, Tennessee, Colorado e Califórnia já adotaram medidas para regular IA, incluindo proteção contra clonagem de voz e regulamentações contra deepfakes, mostrando que os estados podem adotar políticas próprias caso a regulamentação federal seja desfeita. Em efeito cascata, países pelo mundo que também são impactados pelas tecnologias estadunidenses enfrentariam a necessidade de implementarem leis que ofereçam o mínimo de proteção às pessoas, o que poderia levar tempo e gerar um status de insegurança em primeiro momento.

Por fim, as fronteiras nem sempre precisas entre o pessoal e o institucional, marca do primeiro governo Trump, poderiam gerar desequilíbrio de mercado, com empresas gerenciadas por seus apoiadores conseguindo mais livre acesso ao lobby presidencial em busca de condições exclusivas de atuação. Elon Musk, que apoiou Trump na eleição, por exemplo, tem projetos na área de IA e tem perdido espaço de mercado, podendo agora utilizar de suas relações para recuperar terreno.

TikTok confunde diagnósticos psiquiátricos e pode atrapalhar tratamentos anti-suicídio

Crianças e adolescentes frequentemente tomam decisões impulsivas, mas quando essas escolhas envolvem participar de desafios perigosos no TikTok que ameaçam suas vidas, psiquiatras enfrentam dificuldades para discernir se foram apenas decisões impensadas ou tentativas de suicídio.

Em um artigo publicado no JAMA Psychiatry, os psiquiatras Onomeasike Ataga e Valerie Arnold, da University of Tennessee Health Science Center, destacam os perigos e a complexidade dos desafios do TikTok. Eles os classificam como uma “emergente preocupação de saúde pública” para jovens, pois confundem as linhas entre lesões não intencionais e tentativas de suicídio em crianças e adolescentes.

Durante a pandemia de COVID-19, a equipe de psiquiatria observou casos de hospitalização devido a desafios como o “desafio do apagão” (blackout challenge), onde os participantes tentam se asfixiar até desmaiar; o “desafio do Benadryl”, que envolve a ingestão de grandes quantidades do medicamento para provocar alucinações; e o “desafio do fogo”, no qual os participantes ateiam fogo ao próprio corpo. Nesses casos, a equipe psiquiátrica é frequentemente chamada para avaliar se houve intenção de autoagressão, o que nem sempre é fácil de determinar, dificultando as recomendações de tratamento.

Os autores citam o caso de uma paciente de 10 anos encontrada inconsciente em seu quarto. Inicialmente, suspeitou-se de uma tentativa de suicídio por enforcamento, mas, ao ser avaliada, a menina afirmou que estava apenas participando do “desafio do apagão”. Apesar disso, ela relatou sentimentos de depressão, desesperança e pensamentos suicidas desde os 9 anos, além de sofrer bullying e não ter amigos. A família mencionou instabilidade habitacional, ausência de figuras parentais e histórico familiar de tentativas de suicídio.

Determinar se as lesões foram acidentais ou intencionais é crucial. Se acidentais, a paciente poderia ser liberada com recomendação de acompanhamento ambulatorial. Se intencionais, seria necessário tratamento psiquiátrico internado para segurança e avaliação adicional. Lesões decorrentes de desafios nas redes sociais podem levar à depressão e transtorno de estresse pós-traumático, aumentando o risco de futuras tentativas de suicídio.

Para proteger os jovens, Ataga e Arnold defendem maior conscientização sobre os perigos dos desafios do TikTok e avaliações psiquiátricas empáticas e adequadas à idade. Eles também enfatizam a necessidade de mais pesquisas para entender o papel desses desafios em lesões não intencionais, comportamentos suicidas e mortes entre crianças nos EUA.

Meta AI será utilizada pelo exército estadunidense

Meta anunciou que permitirá que agências governamentais dos EUA e seus contratados utilizem seu modelo de IA de código aberto, Llama, para “aplicações de segurança nacional”. A empresa está colaborando com Amazon, Microsoft, IBM, Lockheed Martin, Oracle e outras para disponibilizar o Llama ao governo.

Embora a política de uso aceitável da Meta proíba o uso do Llama 3 para “aplicações militares, bélicas, nucleares ou de espionagem”, a empresa esclareceu que essa atualização permite que os militares dos EUA utilizem o Llama para tarefas como “simplificar logística e planejamento complexos, rastrear financiamento de terroristas ou fortalecer nossas defesas cibernéticas”.

A Meta afirmou que a Oracle já começou a usar o Llama para “sintetizar” documentos de manutenção, auxiliando técnicos de aeronaves em reparos, enquanto a Lockheed Martin está empregando o modelo para gerar código e analisar dados.

Recentemente, a Reuters informou que pesquisadores chineses utilizaram o modelo Llama 2 da Meta para desenvolver um sistema de IA para uso militar. Em resposta, um porta-voz da Meta afirmou que “o suposto papel de uma versão única e desatualizada de um modelo americano de código aberto é irrelevante quando sabemos que a China já está investindo mais de um trilhão de dólares para superar os EUA em IA”.

A Meta enfatizou a importância de os EUA liderarem a corrida pela IA, afirmando que é do “interesse tanto da América quanto do mundo democrático mais amplo que modelos de código aberto americanos se destaquem e superem modelos da China e de outros lugares”.

Outras empresas de IA também estão se envolvendo com o setor militar. O The Intercept revelou que o Comando Africano dos EUA adquiriu serviços de computação em nuvem da Microsoft, oferecendo acesso às ferramentas da OpenAI. Além disso, o Google DeepMind possui um contrato de computação em nuvem com o governo israelense.

Google remove anúncios fraudulentos às vésperas da eleição estadunidense

O Google retirou anúncios fraudulentos relacionados à votação que apareceram em eleições anteriores, conforme relatado por um novo estudo do Tech Transparency Project (TTP).

O TTP, uma iniciativa da organização Campaign for Accountability, conduziu testes no mecanismo de busca do Google para verificar se buscas com termos populares sobre votação resultavam em anúncios enganosos. Os termos testados incluíram “como votar”, “como se registrar para votar” e “votação antecipada”.

Em eleições passadas, como as de 2020 e 2022, buscas semelhantes levaram a anúncios fraudulentos que cobravam taxas falsas para registro de eleitores ou redirecionavam usuários para sites que coletavam dados para marketing. Alguns anúncios até incluíam “sequestradores de navegador” que forçavam os usuários a visitar sites com excesso de anúncios.

Entre os dias 1 e 10 de outubro de 2024, o TTP constatou que esses anúncios fraudulentos haviam sido removidos. A maioria dos anúncios analisados direcionava para sites legítimos de educação eleitoral. O teste foi realizado em uma versão “limpa” do navegador Chrome, sem histórico de navegação, e incluiu o uso de redes virtuais privadas (VPNs) para avaliar variações baseadas na localização.

Em seu blog, o TTP destacou que o Google tem capacidade de aplicar suas políticas de publicidade de forma eficaz: “As descobertas sugerem que o Google é capaz de fazer cumprir suas políticas de anúncios e impedir que atores inescrupulosos tirem vantagem de possíveis eleitores durante o período pré-eleitoral”.

Amazon lança X-Ray Recaps, ferramenta que monta sinopses de episódios por IA

O Prime Video da Amazon agora conta com uma nova ferramenta de recapitulação e sinopses de séries geradas por IA, chamada X-Ray Recaps. Lançada em versão beta, essa funcionalidade usa a plataforma de IA generativa da Amazon, Bedrock, para oferecer resumos de séries, sejam de uma temporada inteira, um episódio específico ou parte dele, prometendo ser “livre de spoilers”.

Como Funciona

A ferramenta de recapitulação está integrada ao recurso já existente do Prime Video, o X-Ray”, que fornece informações sobre o elenco, detalhes de produção e outros dados ao pausar o vídeo. Agora, os usuários podem acessar os recaps ao selecionar “Detalhes” em um título do Prime Video.

IA por trás do recurso

Os X-Ray Recaps utilizam a plataforma Bedrock da Amazon, que opera na infraestrutura da Amazon Web Services (AWS) e em modelos de IA personalizados treinados no Amazon SageMaker, uma plataforma de aprendizado de máquina baseada na nuvem. Segundo a Amazon, a ferramenta “analisa vários segmentos de vídeo, combinados com legendas ou diálogos, para gerar descrições detalhadas de eventos importantes, locais, tempos e conversas,” com proteções para garantir resumos concisos e sem spoilers.

Aplicações e Contexto

Se você quiser se atualizar sobre séries complexas como The Lord of the Rings: The Rings of Power ou The Wheel of Time, pode acessar esses resumos e escolher episódios ou temporadas específicas.

Netflix vai remover a maioria dos títulos interativos

Netflix está se preparando para remover a maior parte de seus títulos interativos, que há alguns anos eram bastante populares. Conforme relatado pela The Verge, a categoria de “Especiais Interativos” da Netflix será reduzida a apenas quatro títulos: o filme de 2018 com múltiplos finais “Black Mirror: Bandersnatch”, o especial estrelado por Daniel Radcliffe “Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. the Reverend”, e duas produções com Bear Grylls, “Ranveer vs. Wild” e “You vs. Wild”.

Títulos que serão removidos

Após 1º de dezembro, diversos títulos interativos deixarão de estar disponíveis. Isso inclui outras produções de Bear Grylls, “Unwind Your Mind” da Headspace (o programa “Headspace Guide to Meditation” permanecerá), o quiz interativo “Triviaverse”, e vários títulos infantis, como “Carmen Sandiego: To Steal or Not to Steal”, “Jurassic World Camp Cretaceous: Hidden Adventure”, “Captain Underpants Epic Choice-o-Rama”, “Spirit Riding Free: Ride Along Adventure”, “Johnny Test’s Ultimate Meatloaf Quest”, entre outros.

O primeiro jogo interativo da Netflix, lançado em 2017, “Puss in Book: Trapped in an Epic Tale”, também será removido. Na época, o comunicado de imprensa da Netflix mencionava que a empresa havia feito pesquisas extensivas com crianças e pais para avaliar a aceitação da ideia.

Chrissy Kelleher, porta-voz da Netflix, disse ao The Verge: “A tecnologia cumpriu seu propósito, mas agora está limitando, já que estamos focando em esforços tecnológicos em outras áreas.”

Acesso à internet no Brasil atinge 85% das áreas urbanas em 2024

O acesso à internet em domicílios urbanos no Brasil passou de 13% para 85% nas últimas duas décadas, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2024, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Esse crescimento reflete um avanço significativo desde 2005, quando apenas uma em cada oito residências tinha conexão. Atualmente, cerca de sete em cada oito lares estão conectados.

Principais Dados da Pesquisa

  • Total de Usuários: 159 milhões de pessoas acessam a internet em 2024, representando 84% da população brasileira pesquisada. O “indicador ampliado” da pesquisa inclui 166 milhões de usuários (89%), considerando aqueles que utilizam aplicativos conectados, mas não relatam uso direto da internet.
  • Permanência da Exclusão Digital: apesar do aumento na conectividade, 29 milhões de brasileiros permanecem sem acesso à internet, mantendo o número registrado em 2023.
  • Acesso por Dispositivo: 60% dos usuários acessam a internet exclusivamente pelo celular, um leve aumento em relação aos 58% de 2023.
  • Fonte de Conexão: 73% dos usuários utilizam Wi-Fi e redes móveis; 22% dependem apenas de Wi-Fi; e 4% somente de redes móveis. Entre os planos, 57% são pré-pagos, 20% pós-pagos e 18% são do tipo controle.
  • Atividades na Internet: em 2024, 32% dos usuários buscaram informações sobre saúde pública; 31% sobre documentos como RG e CPF; 29% sobre impostos e taxas; e 25% sobre direitos trabalhistas e previdência.
  • Segurança Online: 52% dos usuários verificaram a veracidade de informações e 48% adotaram medidas para proteger dispositivos e contas.

Desigualdade no acesso

A pesquisa revela que, enquanto 100% dos lares da classe A possuem acesso à internet, apenas 68% das residências das classes D e E estão conectadas. Essa diferença é mais notável em áreas urbanas, onde 24 milhões das pessoas sem acesso têm apenas formação até o Ensino Fundamental, e cerca de 17 milhões se identificam como pretos ou pardos.

Perfil dos usuários

As regiões Sul e Sudeste registram os maiores índices de uso da internet, com 90% e 85%, respectivamente. Em termos de faixa etária, 95% dos jovens entre 16 e 24 anos estão conectados, comparados aos 59% da população com 60 anos ou mais.

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